Autor Tópico: Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!  (Lida 3802 vezes)

Offline Slaughter

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Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Online: Junho 14, 2017, 12:51:32 am »
Fonte: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/atualidades/ministro-negocia-com-lanchonetes-fim-do-refil-para-refrigerantes/?cHash=c41fa7e1c9011aee744d1a36ead17e13
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Ministro negocia com lanchonetes fim do refil para refrigerantes

A alternativa seria propor ao Congresso um projeto de lei proibindo esse sistema de oferta da bebida


O Ministério da Saúde quer acabar com a oferta de refil de refrigerantes em restaurantes e redes de lanchonete no Brasil. A pasta negocia com representantes do setor um acordo para o fim dessa prática, que, na avaliação do ministério, tem se expandido de forma perigosa no Paí­s.

"Caso não cheguemos a um resultado comum, vamos estudar uma outra medida", afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A alternativa seria propor ao Congresso um projeto de lei proibindo esse sistema de oferta da bebida. De acordo com o ministro, não há prazo para que o acordo com o setor seja firmado.

A estimativa do Ministério da Saúde é de que existam cerca de 1 mil lojas de redes de fast-food, além de restaurantes, que oferecem aos clientes essa possibilidade de consumo ilimitado por um preço fixo.

"Há uma disputa por esse mercado. Vamos manter a tentativa de acordo voluntário. Espero chegar a um entendimento", disse Barros nesta terça-feira, 13.

Pelas contas da pasta, o refil aumenta em até 30% o consumo de refrigerantes nos estabelecimentos. "Isso vai contra a nossa meta, que é justamente reduzir a ingestão da bebida", completou.

Sal e açúcar

Barros anunciou ainda outras duas medidas que estão em estudo para tentar reduzir o consumo excessivo de sal e açúcar no Paí­s: a proibição de saleiros em mesas de restaurantes; e a mudança de embalagens de sal e açúcar, que passariam a apresentar um dosador.

"Eles ajudariam a ver qual a exata quantidade para o consumo. O que vemos hoje é uma colher de sal, mas ela pode ser rasa ou muito cheia. Há uma grande diferença", disse Barros.

A exemplo do refil, a ideia do governo é tentar, em uma primeira etapa, um acordo com donos de restaurantes e estabelecimentos que servem comida para retirar o saleiro.

"Se todos concordarem, não há necessidade de uma lei."

Meta de redução

As estratégias foram apresentadas nesta terça-feira, 13, durante o anúncio dos resultados do acordo de redução de sal com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), firmado em 2011.

Cálculos feitos pelo Ministério da Saúde com base em dados fornecidos pela indústria indicam que foram retirados do mercado até o momento 17 mil toneladas de sódio dos alimentos. Essa quantia está longe da meta firmada com o setor, que é, até 2020, retirar o equivalente a 28.562 toneladas do nutriente.

Embora o cronograma esteja bem atrasado, Barros disse estar confiante de que o objetivo será alcançado. Apesar do discurso, tanto o ministro quanto representantes da indústria reconhecem que, nas próximas etapas, o processo vai ficando cada vez mais difí­cil. No iní­cio do acordo, bastava retirar o excesso de sódio de alimentos.

Embora festejado pelo governo e pela indústria, o acordo de redução de sal é criticado por especialistas em nutrição por suas metas, consideradas muito tí­midas. O sal é considerado fator de risco para hipertensão. Além de dar sabor, ele ajuda a conservar os alimentos, por isso, a sua adição até mesmo em alimentos adocicados, como cereais matinais e bolos.

Estudos indicam que o brasileiro usa sal em excesso e não se dá conta de ter esse comportamento de risco. A média de consumo diário do ingrediente no Brasil é de 12 gramas, mais do que o dobro recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS): 5 gramas diárias.

Etapas

A mudança na formulação é feita em etapas. Na primeira fase, a redução foi feita em massas instantâneas, pães de forma e bisnaguinhas. Em uma segunda etapa, iniciada em outubro de 2011, foi a vez de salgadinhos de milho, batatas fritas, bolos, misturas para bolo, maionese, bolachas e biscoitos. Na terceira turma, estavam margarinas, cereais caldos em cubo e gel, além de temperos. Na última fase, iniciada em novembro de 2013, a redução tem como alvo empanados, hambúrguer, linguiças cozida, resfriada e frescal, mortadela, presuntaria, muçarela, requeijão cremoso, salsicha e sopas individuais.

De acordo com o ministério, houve uma redução de 23,15% da quantidade de sódio presente na muçarela, entre 2012 e 2016. No requeijão, a queda foi de 20,47%. Sopas apresentaram uma queda de 65,15% na quantidade de sódio adicionada. Entre embutidos, a maior queda foi da linguiça cozida em temperatura ambiente. A redução do teor de sódio foi de 15,59%, de 2013 para 2016. Entre hambúrgueres, a queda foi de 18,34%, também no perí­odo 2013-2016.



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Citação de: Bruce Leeroy
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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #1 Online: Junho 17, 2017, 06:28:51 pm »
É nosso paí­s. Como não conseguimos ensinar para as pessoas que refrigerante é um alimento que só tem açúcar e não tem nenhum valor nutricional, não, vamos PROIBIR. Assim como querem fazer com o sal. Leis de proibição para população que não tem conhecimento adianta alguma coisa?
Para tirar meu Brasil dessa baderna, so quando o morcego doar sangue e o saci cruzar as pernas.

Offline Duccini

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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #2 Online: Junho 18, 2017, 01:02:19 am »
Leis de proibição para população que não tem conhecimento adianta alguma coisa?

Mesmo a população com conhecimento bebe refrigerante como se fosse água (sem força de expressão, no meu trabalho por exemplo as pessoas literalmente tomam refrigerante ao invés de água). Meus amigos também, qualquer comida tem que ser acompanhada de coca-cola. Sou o único que prefere suco.

Se for pra proibir, que se proí­ba ou limite a publicidade em cima disso. Falo isso como publicitário. Conhecimento não é suficiente, o ví­cio de sódio e açúcar atropela o racional. O que precisa ser atacado é o bombardeio de estí­mulo sensorial.
« Última modificação: Junho 18, 2017, 01:04:52 am por Duccini »

Offline Bruce Leeroy

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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #3 Online: Junho 18, 2017, 09:46:27 pm »
Vide cigarro, que não serve pra porra nenhuma e tem pós-doutor que fuma. Aí­ vão lá e metem imagens brochantes no verso como se resolvesse alguma coisa.

Já pensou comprar um pet de refrigerante e no verso do rótulo tem um gordão com a barriga aberta no hospital? Ia ser massa.
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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #4 Online: Junho 19, 2017, 12:10:43 am »
Eu tomo refrigerante nos FDS e saidas ao máximo, mas é mais questão monetária mesmo - eu como na UFPA, então bebida pra mim é água mesmo.

Mas assim, caboco toma refrigerante pra caralho. Tenho uma tia que SEMPRE, SEMPRE tem uma garrafa de coca na geladeira. Minha mãe também gosta muito de coca. Eu mesmo passo porque não gosto de coca, só tomo quando não tem opção MESMO.
Antigamente eu frequentemente tinha uma garrafa de fanta uva ou algum guaraná na geladeira. Agora é raro. Duns tempos pra cá meu pai parou de tomar refri em maior parte e eu fui junto, muito açucar - falando como alguém que adora doces e coisas açucaradas.

Eu acho essa ideia de tirar o refil muito escrota. Tipo, não tem refil? A pessoa agora só vai comprar uma garrafa de 2 litros, ou 2.5 litros. Só vai gastar mais. Refil é uma coisa bem economica, e ouvi falar que é super-comum em paí­ses gringos. Tipica interferência do estado que ocorre no Brasil.
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Citação de: Bruce Leeroy
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Offline Duccini

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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #5 Online: Junho 19, 2017, 09:03:41 am »
Vide cigarro, que não serve pra porra nenhuma e tem pós-doutor que fuma. Aí­ vão lá e metem imagens brochantes no verso como se resolvesse alguma coisa.
Não sei se é verdade, mas certa vez li que isso teve efeito inverso. Ninguém parou de fumar por causa de tais imagens, e pior, os fumantes começaram a associar condição hospitalar com o ví­cio. Sempre que viam imagens de alguém hospitalizado lembravam do cigarro e tinham o ví­cio despertado.

Refil é uma coisa bem economica, e ouvi falar que é super-comum em paí­ses gringos.

Nos EUA sim, muitas vezes em diners que nem são fast foods da vida, mas muito por conta da cadeia produtiva otimizada deles.

Já pensou comprar um pet de refrigerante e no verso do rótulo tem um gordão com a barriga aberta no hospital? Ia ser massa.
Isso me lembra Life is Strange, tem uma máquina de snacks na faculdade que se você clica nela a protagonista fala algo tipo "wouldn't it be awesome if they just dropped a pouch of sugar instead?"

Offline Bruce Leeroy

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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #6 Online: Junho 19, 2017, 01:27:17 pm »
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Não sei se é verdade, mas certa vez li que isso teve efeito inverso. Ninguém parou de fumar por causa de tais imagens, e pior, os fumantes começaram a associar condição hospitalar com o ví­cio. Sempre que viam imagens de alguém hospitalizado lembravam do cigarro e tinham o ví­cio despertado.
Capaz de ser, é como aquele efeito inverso que os publicitários insistem em cometer ao tentar zoar a concorrente. O velho exemplo era da coca falando mal da pepsi e vice versa, sempre que se falava mal da outra era esta quem ganhava aumento nas vendas justamente porque fazia as pessoas a lembrarem da marca concorrente. Hoje eu acho que já estão explorando isso de propósito nesse esquema de rede social de "eu falo de você e você fala de mim, nós dois ganhamos".
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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #7 Online: Julho 12, 2017, 06:44:25 am »
Cá em Portugal também tem sido polémica a questão dos refrigerantes, devido ao conteúdo em açúcar. O governo introduziu uma nova taxa sobre as bebidas com mais açúcar, o que tem feito cair o seu consumo.

Muitas pessoas têm-se queixado desta medida, mas eu concordo com ela. Uma pessoa não gosta que lhe digam, directamente ou indirectamente, que alimentos devem escolher. Sentem-se ofendidos na sua noção de liberdade. O problema é que essa suposta liberdade de escolha é em grande parte uma ilusão, sendo determinada principalmente pela publicidade massiva que rodeia o consumidor durante toda a sua vida. O consumidor não tem qualquer noção dos perigos para a saúde que surgem com a utilização destes produtos, especialmente as crianças, ou então prefere ignorar estes perigos, levado pela publicidade ou pressão popular.

As empresas responsáveis pela comercialização destes produtos também não estão muito interessadas na divulgação dos problemas de saúde causados pelas bebidas açucaradas, procurando apenas, e acima de tudo, a obtenção de lucro. Embora esta atitude seja compreensí­vel, especialmente nos dias que correm, o facto é que é totalmente irresponsável. Por isso, compete ao estado doutrinar e regular a liberdade de escolha, de forma a tentar melhorar a saúde dos seus cidadãos, e é por isso que concordo absolutamente com esta medida. O nosso primeiro ministro também está a pensar em aumentar as taxas nos alimentos com mais sal e gordura, como a chamada "comida rápida", algo com o qual também concordo.

No entanto, continuo a criticar o governo pela sua falta de atenção ao consumo de bebidas alcóolicas, especialmente a cerveja, que é muito barata e fácil de conseguir, e que no entanto tem efeitos na própria saúde que são muito, muito piores do que qualquer bebida açucarada.
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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #8 Online: Julho 12, 2017, 09:52:35 pm »
No entanto, continuo a criticar o governo pela sua falta de atenção ao consumo de bebidas alcóolicas, especialmente a cerveja, que é muito barata e fácil de conseguir, e que no entanto tem efeitos na própria saúde que são muito, muito piores do que qualquer bebida açucarada.

A cerveja realmente tem alguns efeitos negativos sobre a saúde, mas não se compara ao refrigerante.
O maior problema da cerveja é o álcool que pode levar a dependência quí­mica. E isso é MUITO sério.
Porém, o consumo moderado de cerveja tem benefí­cios, ao contrário do refrigerante que não tem nenhum proveito, nenhum efeito  positivo sobre a saúde.
De qualquer forma, em ambos os casos, os efeitos nocivos devem ser informados, mas sou contra a proibição, até porque somente a proibição não tem efeito sobre as pessoas, como você mesmo comentou.
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Offline The Chosen One

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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #9 Online: Julho 13, 2017, 08:56:12 am »
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Conhecimento não é suficiente, o ví­cio de sódio e açúcar atropela o racional. O que precisa ser atacado é o bombardeio de estí­mulo sensorial.

Carai dá pra fazer um RAP com isso.

Screamer, eu tenho um colega que diz que cerveja é PÃO LíQUIDO.

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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #10 Online: Julho 13, 2017, 09:41:08 am »
Screamer, eu tenho um colega que diz que cerveja é PÃO LíQUIDO.

Mais ou menos. Cerveja tem algumas proteí­nas e carboidratos e alguns antioxidantes naturais. O problema é que a maioria das vendidas do Brasil tem antioxidantes e conservantes artificiais, sem falar nos 60% de milho para fazer o mosto.

Eu dou preferência para as que são feitas apenas com água, malte e lúpulo E que não tenham antioxidantes e conservantes artificiais. Uma opção barata é a Devassa Loura Puro Malte (American Lager), aqui na Ilha da Fantasia consigo comprar a "piriguetinha" (269 ml) por R$ 1,70.
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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #11 Online: Julho 13, 2017, 10:31:18 am »
Hahahaha

Uma lata de cerveja, de refrigerante e 1 pão francês tem por volta do mesmo ní­vel calórico: 150 calorias cada. Não vou entrar no mérito do quanto se consome de cada porque da mesma forma que tem gente que bebe copos e copos ad infinitum, também tem aqueles que comem dois pães de manhã, almoça no McDonald's, come bisnaguinha no lanche da tarde e no final um lanche natural í  noite porque é fitness.

Mas o ponto aqui é que a cerveja já tem proibições. Ela engorda sim, bastante, mas é bem menos do que o refrigerante que é basicamente açúcar. Cai no corpo e já vai direto sobrecarregar o rim, que não dá conta e começa a transformar em gordura.


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Offline Slaughter

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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #12 Online: Julho 14, 2017, 08:37:02 pm »
Isso ai não é papel do estado, não. Papel do estado é educar. Porque imposto já tem até demais, o estado brasileiro não tem o minimo direito de exigir um centavo í  mais do que já recebe.

Falam pra gente não comer porcaria, mas vai ver o preço das frutas e verduras. Pra vocês no sudeste até que é barato, mas aqui tu compras um cacho de bananas e paga tipo uns quatro reais. Ser saudável devia ser barato!

Se frutas fossem mais baratas, eu RIFAVA o pão da minha dieta e só comia fruta mesmo, até porque foda-se ficar comprando queijo e manteiga que acho caro pra caralho também. Tenho plano de tirar o pão da minha dieta, só massa.
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Citação de: Bruce Leeroy
Eu vou escrever pra caralho porque você escreve pra caralho, então você vai ler pra caralho, caralho.

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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #13 Online: Julho 14, 2017, 10:12:15 pm »
Vocês tem umas frutas muito ricas tí­picas aí­ no norte e que não chegam aqui. Qual a peridiocidade delas aí­ í  venda? Aqui em minas infelizmente quando é época de frutas de cerrado já chegam podres pra mim, porque querendo ou não só existe de extrativismo, até chegar na capital já não está bom pro consumo, aí­ tenho que me contentar com as frutas de comércio mesmo, sem gosto e diversidade. O pequi e o ararticum que devem ser panhados quando caem no chão por exemplo o povo pega verde do pé e manda pra cá, apodrece mas não amadurece, nem compro, só quando vou pro interior.

Banana é caro porque não é fruta pra vender aí­ talvez, olha as mais regionais, pesquise o que se produz mais próximo de vocês e quais as rotas. Pernambuco tem uma produção violenta de frutas que vão até pra dubai, produzem coisas com qualidade lá que nem perdem tempo vendendo pro mercado interno, lá é um pólo gigantesco pra agronomia, mas não imagino que chegue nada de lá aí­ pro norte... não sei, tem que pesquisar. Esquece a banana e o que a televisão te mostra, aprenda o que é produzido na sua região ou o mais próximo possí­vel e passe a consumir estas (e aprender quais são as épocas, quando são mais baratas). Maranhão e Piauí­, talvez, já que não dá pra você comer madeira, porque a única referência em larga escala que eu tenho do Pará além da mineração. Agronegócio aí­ é algo meio recente (relativamente, embora seja um grande produtor de... BANANA).

O pão realmente, acho que no Brasil inteiro é uma porcaria. Os bons são muito caros. Agora, manteiga e queijo sempre vão ser caros, são produtos derivados do leite, gasta-se muito leite pra produzir. Aliás, é por isso que inventaram a margarina, que não serve pra porra nenhuma além de te matar, mas é mais barato e supriu a demanda por manteiga que estava sobrecarregada. Queijo é outra história. Vem passar as férias em Minas e visite locais produtores. Desde a pocilga do Juca no meio do mato í  fazendas referência. Fazer queijo é uma arte, exige cuidar deles como um bebezinho por meses. Se vejo um queijo barato eu nem tenho coragem de comer porque sei que é porcaria.
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Offline Duccini

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Re:Ministério da Saúde quer acabar com o refil para refrigerantes!
« Resposta #14 Online: Julho 15, 2017, 12:10:12 am »
Doce de leite daí­ de Minas também é da hora. Ouso dizer que gostei mais do que o argentino.