Acho que o objetivo é esse. Não é segredo nenhum pra qualquer administrador de empresas que as grandes franquias muitas vezes amargam prejuízo pra quebrar o concorrente só pra conseguir angariar clientela. Exemplo disso são as grandes magazines de eletrodomésticos, em uma única rua comercial você acha até 3 lojas da mesma franquia em curto intervalo de espaço. A concorrente desiste e depois de dominar o espaço eles fecham 2 e deixam só a maior. Se a concorrente voltar já era, a loja passou a ser referência do local na cabeça das pessoas.
Hoje (EU particularmente), que sou preguiçoso ao extremo, só vejo steam como plataforma principal e GoG como plataforma pra jogos antigos que eu curto bastante, já que eles fazem um bom trabalho de fazer eles rodarem nos sistemas novos. Qualquer outro convite de ter que fazer cadastro em outro site me dá preguiça se não tiver vínculo com Steam pra eu ter que lembrar login ou instalar algo.
Mas aí a Epic vem e te dá umas pérolas dessa, atrai não só mais usuários como desenvolvedores também. Imagine você lançando um jogo que prevê sucesso absoluto e a steam vem e te come quase todo o lucro. A Steam está fazendo com os desenvolvedores a mesma coisa que as gravadaras fizeram e ainda fazem com os cantores e as editoras com os escritores. Ela vem agora, "quebra" esse monopólio daqui um tempo, divide usuários, etc.
Aí tem vários caminhos: vão ficar competindo eternamente obrigando a steam a baixar preços, criar um foco novo e que não seja concorrência direta depois que puxar mais usuários, fazer integração no futuro quando equiparar preços, fazer igual a steam e depois qeu ficar gigante começar a abusar também, etc.