[The Chosen One]

AHA... em outro teste que fiz eu fiquei mais para direira / liberalismo.

[Isaac]

Sempre achei esse teste meio furada, esse aqui fiz em março do ano passado.



Eu sou muito mais esquerda que isso. [emoji23]

[Duccini]

... é por isso que o Brasil não avança politicamente e culturalmente, o brasileiro fica esperando um salvador cair do céu e transformar magicamente todo o paí­s, ao invés de lutar pelas mudanças estruturais que o paí­s precisa, mas que não são de interesse da classe polí­tica, são de interesse único e exclusivamente nosso.

Concordo. Na minha opinião temos que aprender a depender menos do poder público e resolver as coisas por conta própria. Quanto menos Estado, melhor.

Eu queria muito que o Reguffe fosse candidato, mas acho que não vai acontecer. Bem, entre Bolsonaro, Lula, Marina e Aécio é complicado escolher. Talvez o Bolsonaro, mesmo não gostando do que ele fala e como se comporta, também acho que ele é um fanfarrão oportunista. Seria mais para ver os Zé frescurinhas e os esquerdistas de carteirinha arrancando os cabelos.

Duas coisas que eu queria comentar sobre esse post do Screamer.

A primeira é que eu não sei se o Slum escreveu aquilo com a intenção de dizer que a participação do Estado tem de ser diminuí­da. Eu acho que ele quis dizer que o povo é que precisa acompanhar o Estado nas decisões tomadas. Mas vamos esperar a resposta dele.

E a segunda é que eu nunca tinha ido atrás da ficha do José Reguffe. Quando vi que era senador pelo DF já senti um calafrio. Mas que surpresa, concordo com praticamente todas as PECs e PLSs que ele apresentou. São quase sempre no sentido de uma reforma passo ao passo da estrutra polí­tica. Vou procurar saber mais.

[Isaac]

Então cara, eu particularmente acho que essa discussão de mais ou menos estado é um tanto superficial, acho que a gente tem de focar em pontos mais profundos e relevantes. Pq é uma ilusão achar que reduzir o estado vai produzir obrigatoriamente e necessariamente eficiência e outras virtudes, essas coisas não são espontâneas, precisam ser cultivadas.

Se vc reduz o estado de forma tresloucada, cortando ministérios e pastas só olhando para o orçamento, o máximo que vc vai estar promovendo, principalmente num pais como o Brasil, é exclusão de pessoas do acesso a serviços públicos.

Acho que a gente tem de encontrar uma forma de aliar eficiência e simplicidade, sem gerar exclusão, mas isso como eu disse, não interessa a classe polí­tica, ou ela quer mais burocracia pq isso favorece a corrupção, ou ela ela quer cortar tudo de forma irresponsável para ter caixa. Temos que lutar não por mais ou menos estado, e sim por medidas que aumentem a simplicidade, a eficiência, a transparência sem prejudicar as pessoas que dependem dos serviços públicos.

Esse tipo de coisa mais focada, precisa de uma maior compreensão por parte das pessoas, pq do contrário não tem mobilização, e sem mobilização isso nunca vai sair. Pautas mais generalistas são muito mais fáceis de colocar na cabeça das pessoas, mas também são pouco ou nada úteis na prática, tipo "redução do estado" ou "impeachment", isso é extremamente vago, quais são os mecanismos que vão de fato transformar a nossa realidade pra melhor? Quase ninguém sabe dizer ao certo.

E nós estamos vendo isso agora, a continuação da crise mesmo sem a Dilma no poder, venderam uma saí­da fácil e rápida para o problema, que simplesmente não resolveu o problema, eu sei que tem pouco tempo que eles assumiram, mas os números sequer melhoraram, no máximo ficaram menos piores, mas isso já vinha ocorrendo em algumas áreas com a Dilma. Então eu acho que medidas superficiais, fórmulas mágicas, salvadores da pátria, nada disso vai transformar nossa realidade, cabe a nós estudar o que realmente faz a diferença, sem prejudicar as pessoas e lutar por isso, vai exigir muito mais da gente como cidadão, mas não tem outro caminho.

[Bruce Leeroy]

Uma recomendação que eu dou pra vocês é visitar um partido polií­tico, de preferência a sede. Vocês vão ver que NADA funciona como deveria.

Eu trabalhei temporariamente algumas vezes em partido, somando o tempo, devo ter ficado quase 6 meses.

Em 6 meses, eu NUNCA vi uma reunião pra tratar de polí­tica, de problemas, de soluções... a única coisa que se fala é sobre quem vai apoiar quem, quem é liderança de onde e quem tá fazendo merda (no sentido de roubar mesmo, pra não avacalhar o partido).

E olha que eu vi gente importante hein, MUITO importante. De dois partidos, um de esquerda e outro de direita. Ambos a mesma coisa, os caras só querem ganhar voto, voto, voto... e o pior são as segmentações. O partido X tem o  núcleo jovem, homossexual, mulher, negro, de artesãos, da saúde... e só gera reunião infrutí­fera pra falar dos mesmos assuntos: quem vai apoiar quem, quem vai ganhar cargo tal, etc.

A conclusão que eu cheguei inclusive foi que se os cargos públicos já são uma mamata (já vi médico de posto tirar 2 meses de férias, pegar licença quando voltar e depois arrumar uma treta e ficar quase 4 meses a toa), os partidos servem é pra cabide de emprego. Povo se filia só pra ser apadrinhado, aí­ as vezes fica lá no partido marmitando polí­tico pra ganhar cargo.

Eu tenho vontade de entrar na polí­tica justamente por causa disso, por mais que eu tente participar indiretamente nos núcleos regionais, do bairro, etc, quem deveria trabalhar nao trabalha. To começando a querer meter a cara e utilizar minhas próprias mãos nesse bagulho. Tô com vergonha do meu paí­s já.

Ah, vocês estão falando do Bolsonaro aí­, eu vejo um outro problema muito sério nele. Famí­lia polí­tica. Há quem veja como vantagem, eu só vejo problemas.

[Deko]

Acho que estou votando nas pessoas erradas. '-'

[Screamer]

Duccini, eu já havia entendido a posição do Slum e concordo com ele que nós precisamos agir sem esperar os "salvadores da pátria".

A parte do "menos Estado" é minha opinião. O problema no Brasil é que tem soluções que o Estado toma que são totalmente idiotas, um exemplo a tributação do ICMS por substituição tributária e por divisão por estado de origem e destino. Só prejudicou as pequenas e micro empresas que ainda conseguiam fazer algum comércio eletrônico. Na prática só vai diminuir a arrecadação e amentar os custos.
Marco Civil é outra coisa escrota, além do Brasil qual paí­s bloqueia WhatsApp? China e paí­ses onde o radicalismo religioso comanda.

Vou perguntar uma coisa para vocês: qual seria a reação de sua famí­lia e amigos se algum de vocês dissesse que vai entrar para polí­tica, vai concorrer a Vereador (ou no meu caso Deputado Distrital) e que quer seguir essa carreira?
Achariam bom apoiariam? A maioria vai falar que seria negativa.

Hoje qual é a visão que temos da polí­tica? É para pessoas honestas, para quem quer trabalhar?
Que tipos de pessoas são atraí­das para a polí­tica?

Enquanto essas perguntas não tiverem respostas positivas, enquanto a carreira polí­tica não for vista como uma forma decente de trabalho, nossa situação não muda.

[Duccini]

Depende da pessoa, depende da cidade e depende do partido. Eu já abandonei a visão de que polí­tico é tudo corrupto. Hoje eu enxergo a polí­tica muito mais pelo espectro das amarras polí­ticas do que pela corrupção propriamente dita, apesar de ser claro que ela é um grande entrave. Por isso que eu sou muito menos raivoso pra falar sobre isso do que costumava ser.

O problema pra mim é exatamente o fato das pessoas quererem o simplismo e os polí­ticos se aproveitarem disso. Quando você só enxerga a polí­tica como algo negativo você dá poder para quem joga com isso, principalmente para extremistas e para polí­ticos que se apoiam no mote do fim justificar os meios. E a polí­tica é na verdade algo muito maior. Pra remover a corrupção da polí­tica você precisa remover a corrupção do próprio estado e do povo, boa parte do dinheiro que rola por baixo do pano e trocas de favores polí­ticos é executada por pessoas que não ocupam nenhum cargo público.

Então sim, pra responder a sua pergunta, se uma pessoa que eu conheço que eu saiba que é í­ntegra e de pulso firme, aliada a um partido que em tal cidade vem fazendo um trabalho baseado mais no que é necessário, e menos na troca de favores, sim, eu tenho todo o motivo pra apoiar e enxergar de maneira positiva.

[Bruce Leeroy]

Qual a opinião de vocês sobre se ensinar polí­tica (me refiro a como funciona, não debate) nas escolas? Eu só tive isso quando tinha 7 anos, eu lembro da professora explicando o que um vereador fazia. Porra... 7 anos... tá certo! Só que parou aí­, tinha que ter continuado. A matéria se chamava estudos sociais, é o que antecedia a geografia que viria em seguida, mas que nunca aprofundou o assunto (ao menos onde estudei).

Só salientando, me refiro ao "como se faz" polí­tica, não debates ideológicos e afins. Da mesma forma que a metodologia cientí­fica, deve se ensinar como se faz, não o que fazer.

[Duccini]

completamente a favor (desde que não seja uma repetição daquela coisa acéfala que era Educação Moral e Cí­vica)

[Screamer]

Bruce o ensino no sentido de explicar o papel de cada poder e da polí­tica sou favorável.

Duccini, em relação a corrupção, ela é real e existe não apenas na polí­tica ela vai até os "baixos escalões" dos que tem cargos comissionados e até mesmo de empregados/funcionários públicos. Trabalhei muitos anos com terceirizado em alguns órgãos e até presenciei casos de corrupção. Na cara dura, de neguim sair com os bolsos cheios de dinheiro e de mochila cheia de dinheiro.

Ao contrário de você, para mim a corrupção ainda é o maior problema do Brasil e é o que move a polí­tica.
 

[Technomage]

O que o Bolsonaro já fez pelo paí­s? Nada. Ele apenas fica repetindo cultura de jornal sensacionalista e arrumando intriga para aparecer. Não há absolutamente nenhuma evidência que ele seja um bom administrador. Só ficou famoso depois de ter sido eleito "o maior inimigo dos gays em 2010", desde então ele tem dito que uns ricaços de sobrenome judeu pagam o movimento LGBT para ensinar crianças de quatro anos a serem gays na escola e que ele luta contra isso,  sua plataforma é basicamente "lutar pela moral, bons costumes, tradições e marxismo cultural", sendo que isso pode significar absolutamente qualquer coisa. Ele não é um herói, crianças, ele é um desses malucos que deu certo.

[Slaughter]

Tem é que ensinar Direito Constitucional no ensino médio. Incluiria as estruturas polí­ticas também.

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[Vault Dweller]

[off]
Quem pode opinar com real isenção e domí­nio nesse tópico é o Barone, que foi de Rafinha Bastos coxinha í  Jean Wyllys comunista.

[Technomage]

... Mas quem se importa? Canadá está ficando de braços abertos para o Mundo, quero é sair para lá. Por isso estudo Engenharia, se eu quisesse ficar nessa latrina, eu faria direito ou medicina.

Quero mais é que elegam Bolsonaro e que o PSC e DEM ocupem a câmara que se pá entro no Canadá como refugiada mesmo huehua.