Autor Tópico: Nootrópicos, os Mentats da vida real  (Lida 3208 vezes)

Offline Slaughter

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Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Online: Agosto 06, 2015, 09:39:45 pm »
Alguém toma isso ai? O tech me recomendou tomar adderall uma vez, mas era porque eu acho que tenho algum tipo de deficit de atenção ou problema pra me concentrar. Eu tenho uma neura em enfiar qualquer tipo de substância quimica estranha no meu corpo, especialmente no meu cérebro. Remédio e vacina e olhe lá. Me parece um conceito interessante, mas necessita de mais investigação.

Nootrópicos, as 'drogas inteligentes' que são moda no Vale do Silí­cio[/size

Imagine se toda manhã, antes de ir para o trabalho, você tomasse um comprimido que, além de te deixar mais ligado e concentrado, melhora a memória e impulsiona a criatividade e a produtividade.
É isso que cada vez mais pessoas estão fazendo em lugares como o Vale do Silí­cio "“ região do norte da Califórnia, nos EUA, considerada a capital mundial da indústria da tecnologia "“, onde os chamados nootrópicos vêm se popularizando nos últimos anos.
Essas substâncias "“ cujo nome vem do grego "nóos" (mente ) e "tropo" (direção) "“ supostamente são capazes de ajudar a melhorar o desempenho mental sem produzir efeitos colaterais negativos.
Apesar do ceticismo da comunidade cientí­fica quanto a sua eficácia, esses "potencializadores cognitivos" são cada vez mais usados em ambientes de trabalho competitivos, nos quais o intelecto é muito mais importante do que qualquer outra habilidade.
Leia mais: Explosão de popularidade de droga sintética coloca polí­cia da China em alerta
Leia mais: Teste identifica 'melhor maneira' de combater perda de memória
Sob o guarda-chuva dos nootrópicos estão, por exemplo, compostos quí­micos da famí­lia dos racetams (como o piracetam e o pramiracetam) e substâncias como vitaminas e aminoácidos encontrados em alimentos e plantas que podem ser comprados em lojas de suplementos e de produtos naturais.
Alguns são remédios receitados para o tratamento de idosos que apresentam alterações em seus mecanismos cognitivos e que sofrem de males como a demência e o Alzheimer.
Seus defensores asseguram que essas substâncias ajudam, por exemplo, a melhorar a memória, a capacidade de aprendizagem e a concentração.
Medicamentos como o Adderall, prescrito para tratar transtornos como hiperatividade e narcolepsia, também são utilizados por estudantes que querem melhorar o desempenho cognitivo, apesar do risco de efeitos colaterais como arritmia e ansiedade.
Popularidade
Nos anos 70, o pesquisador romeno Corneliu E. Giurgea definiu como nootrópicos as substâncias que, apesar de potencializar as capacidades cognitivas, não são tóxicas, viciantes ou provocam efeitos colaterais significativos.
Não há um consenso sobre como funcionam muitas dessas substâncias, embora quem as utilize acredite que elas melhoram o metabolismo cerebral.

Embora não haja dados oficiais, seu uso tem crescido nos últimos anos em paí­ses como os Estados Unidos. Na internet, proliferaram blogs e fóruns de discussão que debatem que nootrópicos consumir, e em que quantidade.
Com o incremento da demanda, houve um boom de empresas que vendem pí­lulas com diversas substâncias consideradas nootrópicas, como cafeí­na e ômega 3.
Entre essas companhias, estão a Nootroo e a Nootrobox, startups do Vale do Silí­cio que asseguram ter entre seus investidores importantes nomes da indústria da tecnologia.
Elas afirmam que os efeitos dos nootrópicos dependem da quantidade consumida e do metabolismo do usuário, e que não há estudos que tenham determinado os efeitos a longo prazo.
'íšteis'
Jesse Lawler, programador que vive em Los Angeles, começou a se interessar por nootrópicos e outras drogas inteligentes há alguns anos.
"Percebi que poderiam ser úteis para as tarefas mentais que tinha de fazer no trabalho", explicou Lawler, que produz e apresenta o podcast Smart Drug Smarts.
"No meu caso, têm se mostrado úteis para, por exemplo, ampliar os perí­odos de concentração. Uso como ferramentas para melhorar meu estado mental", afirmou Lawler í  BBC.
O programador disse que, embora "em nossa sociedade a palavra droga tenha conotação negativa", as que ele consome "têm efeitos fisiológicos benéficos."

"Além disso, procuro seguir uma dieta equilibrada e fazer exercí­cio. Nunca tomaria nada que poderia ter um efeito negativo sobre meu corpo e, principalmente, sobre meu cérebro", assegurou Lawler.
Segundo ele, os nootrópicos são especialmente populares entre os trabalhadores do Vale do Silí­cio e de Wall Street, meca do mercado financeiro em Nova York.
"Existe uma ideia de que, se você usa drogas inteligentes para potencializar sua inteligência, está trapaceando... Mas não acredito haver algo de mal em querer que seu cérebro funcione melhor."
Lawler reconhece que há entre os usuários dos nootrópicos uma "confusão sobre que substâncias usar e como tomá-las", e que há muita gente que está se aproveitando disso para ganhar dinheiro.
"Se você está pensando em comprar pela internet, tenha cuidado", adverte.
'É melhor fazer exercí­cio'
Lucien Thomson, professor de neurociência da Universidade do Texas em Dallas, põe em dúvida a eficácia de muitos dos nootrópicos. "Os estudos já realizados não são conclusivos", afirmou í  BBC.
"Muitos dos sistemas neurotransmissores que conhecemos e que e estão ligados í  memória também participam de outros processos. Se você tomar algo para melhorar a memória, estará afetando também outras funções cerebrais, com efeitos imprevisí­veis", continuou.

"Além disso, não é possí­vel controlar as quantidades dessas substâncias que as pessoas andam tomando. Sem uma supervisão adequada e considerar os possí­veis efeitos colaterais, as consequências podem ser perigosas", disse o especialista.
Segundo ele, a melhor estratégia para melhorar as funções cognitivas é manter uma boa saúde.
"Sabemos que a atividade cerebral melhora com o exercí­cio. As pessoas levam um estilo de vida sedentário e querem resolver isso com uma pí­lula, o que é absurdo", afirmou.
Para o especialista, é preciso ainda estimular a mente. "Fazendo palavras cruzadas, por exemplo, e mantendo uma vida social. E não me refiro í s redes sociais, mas sim conversar com outras pessoas. Tudo isso traz benefí­cios í  memória."
Thomson não nega que alguns remédios possam trazer benefí­cios para a memória, mas ressalta que, nos estudos já realizados, a maioria do que é vendido como nootrópico não levou a efeitos positivos.
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Citação de: Bruce Leeroy
Eu vou escrever pra caralho porque você escreve pra caralho, então você vai ler pra caralho, caralho.

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #1 Online: Agosto 06, 2015, 10:01:26 pm »
Wall of text hits you in the eye for 326hp, you died.

Consulte o médico antes de tomar qualquer remédio. Deixe de Neura quanto a "introduzir quí­micos no corpo".

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Offline Duccini

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #2 Online: Agosto 07, 2015, 04:33:55 pm »
Lembro que quando começou a passar Limitless no cinema teve uma febre de gente procurando alguma droga da inteligência. Aqui em Sampa tem um comércio ilegal forte de ritalina. Principalmente a galera de cursinho toma bastante.

Teve uma época que eu tava indo atrás de preço e tal, porque queria chegar em casa do trabalho e ainda ter força pra fazer tutorial, aprender novos programas, estudar e tal.

Mas aí­ as msgs da galera que usava, sobre o efeito gradualmente passar mais rápido, me desanimaram, e assumi o fato que depois do trabalho e hora de breja e videogame.

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Offline The Chosen One

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #3 Online: Agosto 07, 2015, 05:57:37 pm »
Diz que tem uma Duccini que é superior a ritalina... mas o preço também é bem superior... coisa de 300 conto um único comprimido... e dizem que dura várias horas e não tem os efeitos colaterais da ritalina... além de garantir o foco da pessoa ehhe.

Offline Duccini

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #4 Online: Agosto 07, 2015, 06:07:54 pm »
Tem sim. Como todo medicamento tem o lance de princí­pio ativo, mas eu não lembro o nome.

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Offline Technomage

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #5 Online: Agosto 07, 2015, 10:07:47 pm »
Utilizo Metilfenidato(Ritalina), Piracetam(nootropil) e Bupropiona regularmente. Posso lhes dizer que não é essa coca-cola toda não. Não vai magicamente aumentar a inteligência de ninguém, apenas aumentar a sensação de disposição e conforto. Posso vos dizer que exercí­cios fí­sicos ao menos a mim ajudaram tanto quanto. Vou resumir as famí­lias de nootrópicos e explicar os efeitos e mecanismos>


Psicoestimulantes(Metilfenidato(Ritalina, Concerta), Lisdexanfetamina(vevanse), Anfetaminas em geral, Bupropiona(bup, wellbutrin...):
 Atuam estimulando a liberação de dopamina(hormônio do ví­cio e prazer) e norepinefrina(hormônio da atenção). Geram psicologicamente um comportamento "vicioso", ao mesmo tempo, uma maior coragem e disposição fí­sica e mental. O indiví­duo é capaz de facilmente entrar no modo "automático", sem cansar. Tem especialista que diz que o que é induzido é uma espécie de TOC controlado. Há quem usa para estudar/trabalhar e quando vê está organizando a gaveta de meia de acordo com cores, tipo e tempo de uso, e quando resolve parar, se vê numa infindável discussão metafí­sica na internet.

Racetams(Piracetam(Nootropil), aniracetam(nunca vi no Brasil):
Os efeitos não são totalmente compreendidos, mas parecem ao mesmo tempo que aumentam a excitabilidade elétrica do organismo, aumentam a sensibilidade ao neurotransmissor acetilcolina. Há um aumento de compreensão, diminuição do cansaço mental e aumento da memória de trabalho. Por minha percepção, parece aumentar o "momento de inércia" da psicologia humana, uma vez que é mais difí­cil alternar entre tarefas, de forma que, ao começar a trabalhar/estudar, é mais difí­cil mudar de assunto.

Estimulantes de acetilcolina(medicamentos de Alzheimer): Aumentam a ação da acetilcolina. Não parece ter efeitos significativos em indiví­duos saudáveis se não sonhos lúcidos e maior capacidade de se "impressionar" com as coisas.



Enfim, tais medicamentos são praticamente inofensivos(vais no máximo ficar que nem eu), mas o efeito não é nenhuma mágica. Pode parecer clichê, mas.... Experimentem fazer exercí­cios fí­sicos. Maioria dos casos de "mind fog" não é mais que baixa oxigenação, e nesses casos, a ação dos estimulantes contra isso não é mais que simplesmente acelerar o coração e aumentar a pressão.


Edit- Esses estimulantes são aquilo: Tem que resolver uma lista de 40 cálculos massantes? Ler dez textos cheios de lero lero? Escrever um programa que tu sabe como fazer, mas tem mais de 600 linhas de metaclasses e metafunções? Isso vai te ajudar, quando terminar, vai estar até fazendo subtração com número de telefone, que nem o Chaplin no "tempos modernos" achando que tudo era parafuso.
« Última modificação: Agosto 07, 2015, 10:12:56 pm por Technomage »

Offline Vault Dweller

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #6 Online: Agosto 08, 2015, 10:17:11 am »
Tomei Ritalina pra tratar TDAH, e com ela consegui passar nos vestibulares e concursos públicos da vida... Mas descobri que música tem o mesmo efeito em mim; se eu estudasse com fones, por exemplo, ia de boa.

Offline Bruce Leeroy

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #7 Online: Agosto 08, 2015, 11:45:16 am »
Concordo na parte dos exercí­cios fí­sicos, mas sugiro que sejam feitos ou BEM cedo pela manhã, antes mesmo de começar o seu dia regularmente (façam um esforço, vai) ou í  noite, sendo a ultima rotina do dia (a não ser que role sexo, aí­ vira a penúltima).

Um amigo meu também tem TDAH e tomou esses viagras aí­ receitados pelo médico. Segundo ele resolveu bastante, mas eu via uns efeitos colaterais estranhos nele, o próprio comportamento dele ficava esquisito, a companhia dele passou a ser chata e incômoda, embora eu não consiga dizer o por que.

Quanto í  música, eu venho percebendo um efeito parecido comigo, PORÉM... como eu nunca fui de escutar (e sempre fui taxado de esquisito por isso, como se todas as pessoas do mundo fossem obrigadas a gostar de ficar escutando música), só ouço as elaboradas propriamente para fins de relaxamento e criatividade, geralmente apenas instrumentais. Mas não porque gosto, mas porque ao fazer isso eu elimino (com fones de ouvido) todas as distrações ao meu redor. Barulho de carro na rua, papagaio gritando querendo café, telefone, etc... o mesmo efeito se dá com o silêncio, mas depois de algum tempo (e vocês podem pesquisar que isso é um fato) o silêncio passa a ser perturbador. Todavia, como eu não sou tarado com música, ela me causa o mesmo efeito, depois de uma hora tocando eu já começo a querer explodir o fone, então fico mesclando, hora com música relax, hora com EPI auricular.

Fiz um curso uma vez com um pessoal bem "natureza", e apesar de ter escutado muita bobagem, uma coisa realmente também é fato. Nós vivemos bombardeados com uma poluição sonora e nos acostumamos com ela. Às vezes estamos nervosos e não conseguimos nos concentrar sem saber por que. Já repararam que muita gente vai pra roça "relaxar"? Parem pra prestar atenção em como o quase-silêncio no meio do mato é agradável e relaxante. É pelo mesmo motivo que eu dou preferência pra estudar qualquer coisa í  noite, de madrugada mesmo. Consigo me concentrar muito mais fácil. í s vezes até ligo a TV num volume baixo em qualquer canal, só pra interromper o silêncio absoluto e me concentro no que estou fazendo.
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Offline Screamer

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #8 Online: Agosto 08, 2015, 09:17:42 pm »
e assumi o fato que depois do trabalho e hora de breja e videogame.
Isso meu amigo, é sabedoria!

Pode parecer clichê, mas.... Experimentem fazer exercí­cios fí­sicos. Maioria dos casos de "mind fog" não é mais que baixa oxigenação, e nesses casos, a ação dos estimulantes contra isso não é mais que simplesmente acelerar o coração e aumentar a pressão.
Isso minha amiga, não é mada clichê, é sabedoria. :)
Para tirar meu Brasil dessa baderna, so quando o morcego doar sangue e o saci cruzar as pernas.

Offline Duccini

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #9 Online: Agosto 09, 2015, 09:42:29 am »
Não sei comparar com os remédios acima, mas é sim significativa a mudança mental que a prática de exercí­cios fí­sicos regulares traz. O problema é que a maioria das pessoas usa exatamente os mesmos argumentos pra fugir desse esforço, como não gostar de academia, achar corrida entediante, ter medo de andar de bicicleta na cidade, querem fazer natação mas não ter lugar perto. Agora, fala que abriu uma barraca de churros gourmet no outro lado da cidade e eles programam o fds no sentido disso. Aí­ é foda, não existe mudança positiva sem esforço.

Sobre o costume do barulho. Posso falar que quem medita perde esse costume rapidinho. Começa a evitar discussões afirmativas, anda por ruas onde passam menos carros, não olham pro celular de 15 em 15 segundos, ficam mais introspectivos etc.

Muitos estudos apontam para as interrupções constantes do próprio chefe o principal ingrediente pra falta de produtividade no trabalho. Quem aqui trabalha em agência sabe o inferno que isso é. Você querendo atingir um ritmo criativo produtivo, e o seu chefe jogando um cabo de vassoura no pneu da bicicleta perguntando quantas páginas tem o material de outro cliente.

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« Última modificação: Agosto 09, 2015, 09:51:24 am por Duccini »

Offline The Chosen One

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #10 Online: Agosto 09, 2015, 12:40:56 pm »
Isso que tu falou é um saco Duccini. Vc está lá na zona de concentração no maior embalo produzindo ferozmente, animado, gostando do que está fazendo sem.querer parar e vem um animal e faz Vc pensar em.outra coisa... Bloqueia tudo.

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Offline Bruce Leeroy

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #11 Online: Agosto 09, 2015, 10:50:35 pm »
Citar
Sobre o costume do barulho. Posso falar que quem medita perde esse costume rapidinho. Começa a evitar discussões afirmativas, anda por ruas onde passam menos carros, não olham pro celular de 15 em 15 segundos, ficam mais introspectivos etc.

De fato, e apesar de ficar feliz por todas essas coisas eu agora tenho são outros problemas. Não dá pra fugir de determinados lugares, então os barulhos me incomodam muito mais, coisa que antes eu ignorava mesmo quando percebia. Não consigo mais ignorá-los como antigamente, tipo ônibus cheio, antes eu relevava os papos furados, funks, brigas... agora é insuportável, eu ando até 1h sem problema a pé (até gosto, meu metabolismo ajuda, nunca tive preguiça) pra evitar isso, mas mais do que isso já é tempo demais que eu não tenho pra ficar caminhando por aí­. Ou pra dormir, eu comecei a meditar justamente antes de dormir, apesar de muita gente falar que é "perigoso". No iní­cio era muito tranquilo, meditar deitado pra mim sempre foi mais fácil, houve uma ocasião em que eu inclusive perdi o sono depois de umas 2 horas e passei a madrugada acordado porque "magicamente" eu estava completamente descansado. Hoje eu tenho dificuldade pra dormir. Qualquer barulho me acorda. Se calhar o perigoso era justamente isso. Aquele velho problema de por a cabeça no travesseiro e vir um turbilhão de pensamentos que me tiram o sono - motivo pelo qual comecei a meditar deitado, inclusive.

Outro problema é que depois que comecei a meditar eu simplesmente NÃO CONSIGO mais aceitar certos contratos e conveniências sociais. Por exemplo, antes se surgia um assunto como religião ou homeopatia, eu tinha duas opções: largava pra lá ou discutia. Hoje eu não discuto mais, mas há uma grande diferença no "ignorar". Antes, se eu estivesse num momento entre amigos ou famí­lia por exemplo e alguém pedia todo mundo pra dar as mãos e rezar uma ave maria, eu dava e ligava o fodas, só pra não causar (e enquanto o povo rezava eu até me divertia vendo no rosto quem nao estava nem um pouco com vontade de fazer aquilo, é bem ní­tido). Hoje não. Eu não me importo nem um pouco com o que os outros fazem ou deixam de fazer, mas ter que me envolver nesse tipo de coisa anda me incomodando pra caralho. E eu simplesmente não consigo sair fora e falar que não tô a fim porque as pessoas se sentem ofendidas mesmo se você falar com toda a educação do mundo que não tem religião e não quer participar daquilo.

Tudo isso  começou a rolar depois que comecei a meditar e me incomoda pra caralho, a tranquilidade que eu tinha com essas coisas agora virou um inferno.

O tópico era sobre o que mesmo?
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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #12 Online: Agosto 10, 2015, 10:12:46 am »
Haha mas a opção de ignorar por não se forçar a envolver a isso é a correta. Se outras pessoas não conseguem entender, isso é uma questão delas, não de você.

Qualquer ato de evolução ofende. Você assume uma responsabilidade de mostrar pros outros que eles podem sair da zona de conforto. A resposta, infelizmente, geralmente é a raiva. A história é cheia de exemplos catastróficos sobre isso.

A gente mal saiu do macaco. Ainda tem muito caminho pela frente.

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Offline Slaughter

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #13 Online: Agosto 10, 2015, 07:19:22 pm »
Então, Nootrópicos não vão derreter meu cérebro e me deixar um vegetal aos 60?
Bom saber!

E eu também odeio esse negócio de dar as mãos e começar a rezar, pqp. Eu fui criado por um pai adventista (mãe católica), então eu tenho uma ideia de religião como uma coisa bem privada. Pra mim oração é entre eu e Deus, não uma combi inteira. Eu me junto só pra ser legal mesmo.

/tangente end.

Citação de: Bruce Leeroy
O tópico era sobre o que mesmo?


Isso aqui:


Só que nós somos homens (só homens mesmo, não existem mulheres na internet) refinados, então ao invês de se envolver com drogas de baixo nivel, como crack, jet, cocaina e League of Legends, tomamos Nootrópicos para nos tornarmos mais concentrados e inteligentes.

E pelo que eu ando pensando ultimamente, assim eu arranjar uma grana talvez eu compre pra mim.

Ah, e Pai Elí­as curte esse tópico. Sim, traduzido parece nome de macumbeiro.
« Última modificação: Agosto 11, 2015, 05:08:29 am por Slaughter »
Membro da Comunidade desde Jul 9, 2003, 10:31pm

Citação de: Bruce Leeroy
Eu vou escrever pra caralho porque você escreve pra caralho, então você vai ler pra caralho, caralho.

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Re:Nootrópicos, os Mentats da vida real
« Resposta #14 Online: Agosto 11, 2015, 08:51:57 am »


Citar
Então, Nootrópicos não vão derreter meu cérebro e me deixar um vegetal aos 60?

Seu cérebro já é meio derretido Lauta, o que é um peido para quem já está cagado? EHEHEHHEHE Zoeira.

Mas zoeiras a oarte, não vá tomar remédios sem antes consultar um médico ok? Até porque cada caso é um caso e a depender da situação ele pode passar outro remédio diferente que vai atender a sua necessidade de maneira mais eficiente.