Vault BR - The Vault of Broken Dreams
1.0 - O Vault => Bar do Vault => Tópico iniciado por: Bruce Leeroy em Fevereiro 07, 2018, 05:18:37 pm
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Assim, SE (partícula condicional) os jogos atuais fossem tão divertidos nos easter eggs quanto os anteriores eu imagino que esse seria um possível de acontecer no jogo como random encounter, tipo a baleia.
https://g1.globo.com/carros/noticia/spacex-mostra-primeiras-horas-do-tesla-roadster-no-espaco.ghtml
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Eu tenho certeza de que em algum (ou alguns) jogos com temática scifi do futuro próximo vai ter alguma coisa sobre isso.
Aliás, tô usando uma das fotos como wallpaper. Isso é lindo demais, que época pra se viver.
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É, sei lá, eu gosto bastante da SpaceX mas isso aí eu achei tão confete... Tiro o chapéu pra jogada de marketing, entretanto. O mundo inteiro mordeu a isca.
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Mas foi mesmo, foi só um capricho de um rico. Legal pra caramba, mas serve pra nada.
O negócio mesmo era o lançamento e pouso do Falcon Heavy.
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Que porra incrivel
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Mas foi mesmo, foi só um capricho de um rico. Legal pra caramba, mas serve pra nada.
O negócio mesmo era o lançamento e pouso do Falcon Heavy.
Exatamente. O easter egg com certeza iria referenciar o carro, mas eu fiquei animado foi com a diferença de custo, do reaproveitamento, etc. Parece coisa simples, que ainda não é um avanço 100% eficaz, etc, mas é o primeiro passo. Nós só vemos o resultado final das coisas não sabemos o que acontece por trás até que elas ocorram. Devido a nossa atual tecnologia e facilidade de acesso í s informações não nos surpreendemos mais por qualquer coisa. Pra causar um espanto hoje só o dia que fizermos naves espaciais agora sem combustíveis fósseis.
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Eu não vou lembrar dos valores exatos e nem onde eu li, mas o lançamento é quase 2 bi mais barato. Ele carrega MUITO peso, e diz que ele pode levar carga até Plutão. Com certeza abre uma nova era na exploração espacial.
Agora, uma detalhe que me dá certo receio: o endeusamento do Musk, essa coisa da glória e da admiração por ele, o Tony Stark da vida real, e não do avanço científico.
Pra causar um espanto hoje só o dia que fizermos naves espaciais agora sem combustíveis fósseis.
https://www.washingtonpost.com/news/speaking-of-science/wp/2016/11/22/this-rocket-engine-breaks-a-law-of-physics-but-a-nasa-test-says-it-works-anyway/?utm_term=.141edecc72da
E eu acho que isso sai rápido (na escala de tempo da ciência aeroespacial), porque já tá rolando uma corrida com outros países.
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Acho que custou 90 MIlhões contra atuais 1 BIlhão de lançamento mais foda da NASA. Eu vi que esses testes são feitos com peso morto, aí o cara teve a brilhante ideia de fazer marketing com o carro no lugar de um concreto a toa. Só não pode virar moda, já estão reclamando dele ter jogado "lixo" no espaço.
Isso de endeusar é foda mesmo. Mas não é de hoje, há de convir.
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Quando eu comecei o canal no youtube meu sonho era dominar o mundo... agora é jogar um carro no espaço.
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Então, a Nasa por ser uma agência antiga é extremamente onerosa. Ela é de 58. A título de comparação a ESA é de 75 e a Roscosmos de 92 (apesar de eu não saber qual é o espólio que ela traz da antiga agência soviética). A exploração espacial vem sendo cada vez mais impulsionada por empresas não governamentais, mais modernas e com custos de produção muito melhores. A SpaceX é de 2002...
Sobre o endeusamento do Musk, eu gosto do espírito visionário dele. Mas de forma nenhuma considero o cara um santo que salvará o planeta Terra. Já vi gráficos que mostram por exemplo que se todos os carros a combustível forem instantaneamente trocados por elétricos, o impacto na progressão do aquecimento global é quase nulo. Afinal tem de se olhar pra onde vem a energia que movimenta o elétrico, e é aí que o buraco fica mais baixo. Energia solar é outro problema, a bateria que eles fabricam é caríssima e também causam danos ao meio ambiente. Já a ideia recente que ele teve de construir túneis de avenidas subterrâneas para desafogar o trânsito é interessante para alguém que têm uma montadora de carros, mas vai na contra mão de um mundo que precisa urgentemente repensar a mobilidade urbana e criar condições para eliminar a comutação para o trabalho. Aí o fato de o cara comercializar um lança-chamas não ajuda em nada.
Então assim, legal, divulgou o carro, testou a carga (de uma maneira não muito prática mas ok). A empresa dele, ele pode fazer o que bem entender. Mas sem esquecer que o cara é um empresário, não um samaritano.
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Mas sem esquecer que o cara é um empresário, não um samaritano.
Isso aí. E vale pra todas as figuras que aparecem em qualquer âmbito (política que o diga).
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https://www.instagram.com/p/Be6VZEzgAEk/?utm_source=ig_embed
Ultima foto do Roadster e do Starman em rota pra orbita de Marte e ai pro Cinturão de Asteroides
Não dá pra botar imagem do Instagram aqui?
https://www.youtube.com/watch?time_continue=58&v=Z_kfM-BmVzQ
Olha essa porra, que beleza isso
Parece até CGI, saca essa S I N C R O N I A
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Iniciativa curiosa, mas é só isso. Nada se ganhou, e muito se perdeu. Claro, isto pode ser uma imagem de marca para o futuro turismo espacial, mas mesmo assim penso que existiam formas muito menos dispendiosas e mais memoráveis de chamar a atenção.
Numa nota í parte, mal vi as imagens do carro no espaço, recordei-me logo da primeira cena do filme de animação Heavy Metal (https://www.youtube.com/watch?v=4MyfInT1y0c).
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Iniciativa curiosa, mas é só isso. Nada se ganhou, e muito se perdeu. Claro, isto pode ser uma imagem de marca para o futuro turismo espacial, mas mesmo assim penso que existiam formas muito menos dispendiosas e mais memoráveis de chamar a atenção.
Numa nota í parte, mal vi as imagens do carro no espaço, recordei-me logo da primeira cena do filme de animação Heavy Metal (https://www.youtube.com/watch?v=4MyfInT1y0c).
Não, não, pelo contrário. MUITO se ganhou.
Há uns anos eu estraguei uma parte de uma ferramenta elétrica e umas 3 ferramentas manuais que eram pra durar anos (duraram uns 5 dias), gastei horrores com gasolina viajando pra um local com gente capacitada pra trabalhar com um material específico, corri risco de me machucar com procedimentos inseguros... gastei uns 500 reais tranquilamente (hoje isso daria uns 1000 reais). Fiz modelos de madeira pra testar a estética, de concreto pra testar o peso e comportamento, de resina pra testar a funcionalidade... e o resultado foi um lixo visualmente, mas atendeu todas as hipóteses que eu tinha pra poder desenvolver um protótipo final.
No início falaram exatamente isso, que eu gastei demais e não ganhei nada. Depois de testar tudo o que precisava vendi a patente do produto por 5 mil reais quando já estava tudo estudado e elaborado. E só porque eu precisava muito, hoje eu acho que deveria era ter comercializado o negócio.
É um exemplo pífio, mas tudo é assim, tratando-se de tecnologia mais ainda. O cara só aproveitou do teste pra fazer um marketing vigoroso e se deu bem.
Até moda é assim, o chinelo de 5 reais falsificado que alguém compra segue os ditames dos investimentos milionários das pesquisas de moda (é difícil acreditar que aqueles desfiles extravagantes servem pra algo, mas são eles que ditam muita coisa).
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Esse vídeo do pouso é lindo demais. A hora que soa os dois sonic booms... pqp!
O que me impressionou foi a velocidade do pouso. Os que a SpaceX fazia até então eram muito mais lentos.
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Não, não, pelo contrário. MUITO se ganhou.
Atenção, eu não estou a falar de todo o programa, que é excelente e muito útil. E é bom ver entidades não governamentais a darem o seu contributo, as agências estatais sofrem muito com a sua dependência de subsídios públicos, porque acabam sempre por estar ligadas a um ou outro partido. Ainda me recordo claramente do fiasco do POSAT, o primeiro (e último) satélite português.
O que eu não concordo é com estas manobras publicitárias absurdas que devem ter custado uma fortuna, para apenas darem alguns momentos de fama. Percebo porque é que as fazem (geram uma grande mediatização), mas não concordo com elas, parecem-me um gasto desnecessário para atingir um fim que podia ter sido alcançado de formas menos dispendiosas.
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É que essa é uma conversa de bar baseada em achismo puro. A gente não tem os números aqui pra falar com propriedade, e nem sei se o carro já tá sendo vendido. É tentar agarrar o vento.
Eu não sou fã da brilhantina que foi isso, mas é chatisse minha. Meu problema com essa ação é ela ser muito mais chamativa do que o pouso dos foguetes. Mostra o quão a gente ainda vive numa era em que a imagem é mais importante que o conteúdo.
Mas do ponto de vista de divulgação, a impressão que dá é que a ideia foi muito boa. Mas novamente, é difícil falar sem saber os números envolvidos.