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1.0 - O Vault => Bar do Vault => Tópico iniciado por: Slaughter em Agosto 15, 2014, 08:49:12 pm
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http://www.diarioonline.com.br/noticias/brasil/noticia-297797-.html
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou na tarde desta sexta-feira (15) o pedido do Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) para que seja obrigatória a reserva de 20% das vagas para pardos e negros em concursos públicos do Legislativo e Judiciário. Segundo a ministra, a concessão do mandado de segurança significaria interferência do STF no Legislativo.
A Lei nº 12.990/2014 foi publicada no dia 9 de junho e criou a reserva de 20% nas vagas em concursos públicos para pardos e negros em órgãos da administração federal, como autarquias, fundações, e empresas públicas. Ao recorrer ao STF, o instituto alegou que não foi feita justiça social, pelo fato de o Judiciário e o Legislativo não terem sido contemplados pela lei.
Na decisão, a ministra entendeu que cabe ao Poder Legislativo decidir em quais setores a reserva será aplicada. "Tampouco a impetração poderia ser admitida sob o argumento de violação a direito previsto no Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010), pois, como realçado na manifestação do procurador-geral da República, a lei não reserva 20% das vagas em concurso público aos negros, mas apenas a implementação de medidas visando í promoção da igualdade nas contratações do setor público, com a transferência do juízo de sua adequação aos órgãos competentesËœ, disse Cármen Lúcia.
(DOL, com informações da Agência Brasil)
Boa decisão da Ministra Carmen Lucia. Concurso público tem que ser meritocrático, e meritocracia não vê raça, apenas habilidade.
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Não existe nada mais RACISTA do que cotas...
No que no final das contas COTAS na verdade são um TAPA BURACO... porque se o governo quisesse realmente dar alguma chance para as pessoas de baixa renda dariam uma educação de qualidade!
Meus pais estudaram em colégios públicos e eles falavam que o ensino público na época era muito bom, inclusive tinham até aula de FRANCíŠS e minha avó era professora de francês em escola públicas de PENEDO... um cidade de interior bem pequena de alagoas.
Mas não... preferem maquiar a porra toda ao invés de dar uma chance de verdade a todos.
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Putz cara, esse é outro assunto complexo e eu ficaria realmente feliz de não ver verdades absolutas aqui, mas enfim...
Eu também não sou a favor das cotas. Não pela questão meritocrática mas pela dificuldade em se dividir a população brasileira em etnias.
Sobre a meritocracia, pessoal, vamos deixar de ser ingênuos. Meritocracia infelizmente não existe. É um sonho utópico. A meritocracia é um argumento muito usado pelo branco de classe média, que enfrenta um caminho muito menos difícil que o menino que precisa trabalhar quando criança pra ajudar em casa e não pode frequentar a escola. A competição é desigual. O garoto pobre pode até em um caso ou outro se dar bem, mas é muito mais incomum do que o garoto de classe alta que estudou no Marista, teve tempo livre de se preparar pro vestibular, e logo que entrou começou a estagiar em alguma empresa do amigo do pai.
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Deixei de acreditar em mérito e trabalho árduo. Não que ainda não exista espaço pra isso, mas as indicações contam muito mais. E antes eu abominava serviço público, mas depois de ver que a secretária da minha faculdade ganha mais que um designer pleno numa empresa multinacional pra trabalhar "pouco", tendo benefício de mais de 2000 reais de natal (além do décimo terceiro) e uma porrada de outros benefícios e ainda reclamando, eu desisti de ser só mais um designer no mercado. Assim que formar vou estudar pra concurso público. Tá certo que ela tem tempo de casa-pública, o que faz ela ganhar mais que alguém que entre hoje, mas só de ter meu diploma eu já ganho um bônus se passar em qualquer merda. Tô querendo inverstir em cutelaria artesanal, vou ganhar dinheiro com isso por fora nos finais de semana.
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Essa questão de mérito é complicado mesmo...
Como o Bruce falou, a pessoa pode ser o melhor profissional do mundo, mas se lá dentro o concorrente tiver um "peixe" de influência já perdeu... o amiguinho acaba entrando e sabemos que é dessa forma.
Também como um Designer Bruce, boa parte dos problemas que sofremos estão associados a prostituição da profissão... designers fuleiros fazendo trabalhos como padarias a preço de pão... e também a estigma que criaram que: Trabalhar com design e publicidade TEM QUE MORAR no trabalho... "ficar até depois do horário", e as famosas Pizzas e Café. Quando em 90% das vezes o problema é apenas falta de planejamento.
Quanto a cota racial é realmente complicado de se distinguir racialmente as pessoas no Brasil... eu mesmo acho que entraria na categoria de Negro apesar de ser pardo mas quem vai negar? Quem vai dizer o contrário? Só faltam fazer uma escala de cores e dizer: Daqui pra baixo é negro, daqui pra cima é branco eheh.
O que o Duccini falou é verdade, as oportunidades não são as mesmas... mas é aquele esquema, se a educação fosse boa e valorizada já seria um extra na vida dessas pessoas, isso para não falar em escolas que dão merenda escolar e almoço o que já é uma razão para as famílias pobres deixarem os filhos na escola para economizar em casa...
Mas aí entramos na questão e Cotas Sociais e não raciais...
Eu aceito muito melhor cotas sociais pois são números que definem a renda de um grupo. Por exemplo, eu concordo 100% (nos dias e situações atuais) com as cotas Sociais em faculdades e universidades uma vez que o ensino atual é uma porcaria. Sei que existem muitos argumentos contra isso também, mas é mais lógico do que cota racial.
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Eu até poderia defender cotas sociais, mas conhecendo a cultura oportunista do nosso povo, menosprezo-a da mesma forma (um pouquinho menos) que a racial. A bem da verdade qualquer tipo de cota é poeira embaixo do tapete, cota não soluciona nada. Se a princípio parece ser uma solução imediatista para as pessoas do momento presente para que se possa trabalhar naquelas que virão futuramente (como investir na educação básica), por cultura brasileira aproveita-se disso e a tendência é nunca melhorar nada.
Podem me taxar de hipócrita, mas pra mim o que tá fodido tá fodido, cota não resolve nada. O negócio é resolver na base e que se foda quem já se fodeu (me incluo, quem tem que correr atrás agora sou eu, não vou ficar lambendo saco do governo pra tudo, tem que correr atrás também).
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AHAHAH toda vez que eu leio um comentário do bruce eu fico rindo sozinho da forma bruta que ele escreve eheheh.
TA NERVOSO!!
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AHAHAH toda vez que eu leio um comentário do bruce eu fico rindo sozinho da forma bruta que ele escreve eheheh.
TA NERVOSO!!
Noob-Saibot Curtiu Isso.
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A minha fama entre meus amigos é de ser chato mesmo. A questão é que eu nunca fui de ficar seguindo o "contrato social" da boa convivência. Prefiro falar as coisas na telha mesmo e pronto. E não que eu esteja certo, o problema é que por ser direto as pessoas sempre acham que por não medir as palavras eu me acho o dono da verdade e por isso fico com fama de chato. Mas prefiro ser o chatão do que babaca que tem medinho de falar as coisas.
Um exemplo: eu sempre falei abertamente que eu era contra o homossexualismo. Tinha meus argumentos e falava isso inclusive pros meus amigos gays (porque ser contra não me faz obrigar as pessoas a não serem/fazerem o que estou falando nem significava que eu não convivia com gays, só era contra). Hoje eu falo abertamente que eu estava errado e que meus argumentos eram retardados, dá o cu quem quiser.
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Ae Screamer, o Bruce não tem mais nada contra você 8)
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Ae Screamer, o Bruce não tem mais nada contra você 8)
Eu ri alto! eheh
Pois Bruce... eu também sou assim eheh, eu sou o chato pra meus amigos porque normalmente sou bem incisivo! eheh
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Sou desses também, tamojunto.
Vamos mudar agora pra chatosbr ou vault of annoying people e fechou.
Mas falando sério, sou bem desses que prefere falar a verdade nua e crua, do que ficar quieto julgando ou em cima do muro.
Também já fui dos que dizia "Ah, pode ser gay, desde que seja gay longe de mim!".
Hoje em dia também assumo que era um idiota, e acho que desde que não queiram dar o meu rabo, cada um faz o que quiser com o seu.
(Inclusive já peguei mais mulher por causa de amigos gays que por causa de amigos héteros. Agora tô namorando, e pretendo continuar assim, mas se ficar solteiro vou colar nos amigos gays pra pegar as amigas solteiras... Garantido. Hahahah)
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Ae Screamer, o Bruce não tem mais nada contra você 8)
Huahuahuahuahuahuahua
O Bruce está ficando velho e está mais tolerante. Daqui a pouco não sei não...
Há muitos anos que não sou incisivo ou tento impor meu ponto de vista. Na verdade sou muito mais ouvinte. Minha postura é mais para "prefiro ser feliz do que ter razão".
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Há muitos anos que não sou incisivo ou tento impor meu ponto de vista. Na verdade sou muito mais ouvinte. Minha postura é mais para "prefiro ser feliz do que ter razão".
E é isso que acontece quando um homem se casa.
Ele é capado.
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Deko nem é questão de casamento não. É questão de não perder tempo tentando expor seu ponto de vista para:
1 - Quem simplesmente não está nem aí. ou;
2 - É burro de mais para entender.
Em relação ao casamento eu até tenho sorte pois minha mulher tem disposição para escutar meu ponto de vista. E olha que nós pensamos de forma bem diferente. Mas como temos disposição de ouvir e ponderar a opinião do outro, acaba dando certo.
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Entendo rapaz, só achei engraçado a coincidencia.
Todos dizendo serem incisivos, colocando sua voz a valer estando certos ou não.
E você, sendo o único casado(é o único certo?) dizendo que antigamente era como eles, e agora não mais.
Sei que isso vem muito mais da maturidade, do que pelo casamento, mas que é um esteriótipo engraçado, com certeza é.
Agora, já que o assunto se tornou esse, será que algum de vocês tem o mesmo comportamento que o meu?
Em geral eu não exponho diretamente minha opinião,mas se estou em um debate ou uma discussão, eu tento ir contra o argumento de quem está expondo(mesmo por vezes tendo a mesma opinião que a minha) O que faz, com que não só a pessoa reflita a própria opinião, mas eu mesmo posso refleti-la, olhando pelas duas faces da moeda.
E diferente de vocês, nas minhas rodas sociais não tenho fama de chato por ser insistente, ou fazer o opinião valer. E sim, chato por sempre o "do contra".
Sobre o tópico: Aqui no rio já estão valendo desde março desse ano se não me engano, a cota de 20% para negros/pardos e índios nos concursos públicos, e antes disso já tinha a cota nos principais "vestibulares" enem/sisu.
O Brasil tem cada vez mais se tornando um pais de coxinhas, e a turminha do politicamente correto está sempre puxando sardinha pro lado deles. Entretanto como nesse caso, cota, que é provavelmente o ato mais racista que poderia ser tomado por um governo democrático, eles não agem, porque racismo que privilegia, "não é racismo".
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Pois é, não sei se é a "velhura", mas também tenho achado que a sociedade brasileira, no geral mesmo, está ficando mais idiota. Essa lei das cotas é mais uma das leis absurdas que tentam resolver um problema criando outro.
Aliás, se apenas a quantidade de leis fosse suficiente, a índia seria o paraíso pois tem a maior e mais abrangente constituição da humanidade moderna. Será que o brasileiro está trocando o bom senso pelas leis absurdas?
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Eu não sou o único casado do fórum. :D
Uma das coisas boas que a maturidade trouxe para mim, se não a melhor, é que aprendi que as nossas atitudes valem mais que qualquer argumento e naturalmente você consegue demonstrar que seu ponto de vista também é válido. E você está certo Deko, o antagonismo de idéias e opiniões proporciona o nosso crescimento intelectual e emocional.
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chato por sempre o "do contra".
Eu geralmente sou assim também. Mas faço isso quando percebo que a outra pessoa (e infelizmente isso acontece na maioria das vezes) começa a pender demais para um lado da questão e se fecha pro outro. O pensamento binário é realmente uma coisa que me incomoda. A chamada metáfora da caixa de bombom. E o brasileiro em geral não sabe discutir. Ele é muito emocional, faz muita afirmação, tem dificuldade em ouvir, usa muita falácia principalmente para deturpar a opinião contrária. Em resumo, o brasileiro é avesso a mudanças, e esse comportamento conservador acaba sendo presente também nos mais liberais. Mas ninguém percebe, porque sempre acha que o errado é o outro.
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E diferente de vocês, nas minhas rodas sociais não tenho fama de chato por ser insistente, ou fazer o opinião valer. E sim, chato por sempre o "do contra".
Eu diria que isso é um pleonasmo, meu caro. Na maioria das vezes, quando sou aberto com minha opinião, é justamente por ser o do contra. Foi como o screamer disse, eu não sei o que anda rolando, mas as pessoas estão cada vez mais burras, mais idiotas. É um tal de "maria vai com as outras" ultimamente sem tamanho.
Não sei se tenho tanto afinco na hora de ser do contra de propósito (quando não é mesmo minha opinião mas debato pra ver o outro lado da moeda), mas eu sempre noto que quando você defende o contra-argumento a pessoa dá uma amaciada e percebe uns vacilos que tá dizendo também, assumindo-os (eu mesmo faço isso quando percebo que tô falando merda, confesso que dou o braço a torcer um pouco, mas se fico sem argumento assumo que defequei pela boca).
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Foi como o screamer disse, eu não sei o que anda rolando, mas as pessoas estão cada vez mais burras, mais idiotas. É um tal de "maria vai com as outras" ultimamente sem tamanho.
Eu culpava o Facebook e as redes sociais em geral pela burrice generalizada, por achar que as pessoas "ficaram" burras. Mas pensando bem... O Facebook só tornou a burrice das outras pessoas mais fácil de ser vista.
Antes, pra perceber que alguém era burro ou idiota, você precisava conhecer um pouco a pessoa. Hoje, só olhar as ultimas postagem das pessoas e você já percebe que tipo de pessoa que ela é, sem nem precisar ter falado com ela.
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Repondo este seu comentário com a seguinte palavra: "Fato!"