Autor Tópico: EmDrive - O motor impossivel saido da ficção cientifica  (Lida 4449 vezes)

Offline Slaughter

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EmDrive - O motor impossivel saido da ficção cientifica
« Online: Agosto 08, 2014, 04:29:03 am »
Não sei se vocês estão por dentro, mas tá rolando alta surpresa e expectativa em todo do EmDrive, também conhecido como Cannae Drive. Essêncialmente, um motor propulsionado por microôndas e que parecia fantastico aparentemente foi comprovado como possivel pela NASA e por uns cientistas chineses.

Isso pode ser apenas um erro... ou a maior descoberta da decada, talvez do século.

E sim, se isso ai for pra valer, você FINALMENTE vai ter seu carro voador!

Aqui um ótimo link sobre isso:

Citar
NASA comprova (preliminarmente) propulsão impossí­vel digna de ficção cientí­fica




Uma coisa chata em ciência é que de vez em quando aparece um maluco com alguma proposta maluca que nem ele sabe como funciona, mas que pra funcionar todo nosso conhecimento cientí­fico deveria estar errado. O sujeito em geral não tem um paper, não publica detalhes nem deixa ninguém avaliar os experimentos. SE alguém olha e diz que não funciona, é conspiração da indústria / governos / illuminati. Esses sujeitos costumam convencer investidores, pegam bolos de dinheiro para montar seus moto-perpétuos e somem.

Em uma olhada rápida a proposta do EmDrive é absurda nesse ní­vel, um motor não-newtoniano, produzindo propulsão sem que haja emissão de qualquer tipo. Algo que qualquer criança sabe ser impossí­vel. O problema: o sujeito que criou o tal motor não preenche nenhum dos requisitos de maluco, publica suas pesquisas, aceita correções e revisão de pares e teve seus resultados replicados por cientistas (sérios) chineses e agora por gente da NASA.

Talvez, um talvez do tamanho do sistema solar mas ainda assim um talvez, estejamos prestes a viver em um mundo onde veremos nas ruas algo assim:



O EmDrive é obra de Roger J. Shawyer, um engenheiro aeroespacial britânico. O que já é bom sinal, em geral as máquinas revolucionárias mágicas que não funcionam são criações de verdureiros e garçons. Ele se baseou em um conceito desenvolvido nos anos 50 por um outro engenheiro. A idéia é que um feixe de microondas dentro de uma cavidade ressonante especialmente projetada geraria pressão de radiação nas paredes em quantidades diferentes, isso faria com que ela fosse empurrada, e com ela todo o resto do motor.



Em sí­ntese seria como se você agarrasse os cordões do sapato, puxasse com força e voasse para o espaço. Não faz sentido e boa parte da comunidade cientí­fica não deu bola quando Shawyer publicou suas idéias em 2000.

Não é que pressão de radiação não exista. Se você colocar uma lanterna em uma balança, apontada para baixo, ela registrará pesos diferentes para a lanterna ligada e desligada. Claro, será uma diferença de um pentelhonésimo de isignificantograma, mas os fótons emitidos têm momento angular linear, e a 3ª Lei de Newton é implacável. Para toda ação há uma reação igual em sentido oposto. O fóton emitido faz com que a lanterna seja empurrada para trás.

A pressão da radiação solar é levada em conta inclusive no cálculo de órbitas. Uma sonda para Marte pode chegar mais de 15 mil km fora de posição, se não incluí­rem na computação o efeito da radiação eletromagnética.

O problema não é a radiação, o problema é que o CONCEITO do EmDrive é basicamente isto:



Sendo assim o EmDrive falharia qualquer teste, certo?

Errado. Shawyer insiste que seu motor não viola as Leis da Fí­sica atuais nem usa nenhum fenômeno misterioso desconhecido.

Em 2001 ele conseguiu uma verba de 45 mil libras do governo britânico, para produzir as equações associadas com o projeto e construção de um protótipo. Tudo seguiu o cronograma e em 2002 ele conseguiu um equipamento com potência de 850 W que gerava 16 milinewtons de propulsão. Um newton equivale a força exercida por uma massa de 102 g, na gravidade terrestre.

Por volta de 2003 outro protótipo foi construí­do, com resultados mais eficientes. Em 2007 já conseguiam uma eficiência de 310 mN/quilowatt.

Em 2010 já havia um protótipo de motor para ser testado em satélites, com propulsão de 326 mN. Em 2009 cientistas da Northwestern Polytechnical University, na China construí­ram seu próprio propulsor EmDrive e produziram propulsão de 720 mN. A pesquisa foi devidamente publicada.

Outra pesquisa chinesa em 2012 produziu uma força de 720 mN.

Agora em 2014 em um trabalho de tí­tulo Anomalous Thrust Production from an RF Test Device Measured on a Low-Thrust Torsion Pendulum 4 pesquisadores da NASA, do Josnson Space Center comprovaram a existência do efeito de aceleração no motor de Shawyer, ou mais precisamente, em um equipamento semelhante desenvolvido por um italiano. Trabalhando com potência bem menor, detectaram forças entre 30 e 50 mN.

O paper não se propõe a explicar o que acontecem. Especulam que o negócio utilize plasma virtual de vácuo quântico. Como as microondas dentro da câmara de ressoância viajam í  velocidade da luz, estão expostas a efeitos relativí­sticos, e podem estar interagindo com a nuvem de partí­culas e antipartí­culas virtuais que formam o substrato do Universo.

Agora o momento mindfuck: os cientistas da NASA testaram seu motor com uma câmara de ressonância que não deveria gerar propulsão, mas ela também funcionou.

Shawyer quer que o equipamento seja testado em órbita, talvez em cubesats, para acabar de vez com as dúvidas sobre seu funcionamento. Por enquanto está todo mundo com uns 3 pés atrás, e tanto a pesquisa da NASA como a dos chineses está sendo alvo de muita análise crí­tica. O que é bom, ciência funciona assim.



Carl Sagan dizia que afirmações extraordinárias exigem demonstrações extraordinárias. As demonstrações existem, agora é hora da revisão por pares. Já tivemos alarmes-falsos assim. O mais recente os neutrinos supraluminosos, mas a Fusão a Frio foi bem mais complicada. Depois do anúncio entusiasmado em 1989 de que havia sido detectada fusão nuclear em um experimento simples de bancada todo mundo tentou replicar, e por pura estatí­stica vários chegaram a resultados positivos.

Depois, com mais calma, percebeu-se que os resultados positivos eram fruto de metodologia ruim, equipamento defeituoso e falta de critério. Fleischmann e Pons, os autores da pesquisa original no final descobriram que seu experimento não havia detectado nada de anormal.

Pode ser que as pesquisas de Shawyer, da China e da NASA, além de outros que replicaram o experimento estejam erradas. Equipamento de medição defeituoso, evaporação, atração eletrostática, são muitas as possibilidades, mas também é possí­vel que essa tecnologia seja real.

E se for real?

Aí­ o bicho vai pegar. 99% da massa dos foguetes é combustí­vel. Precisamos acelerar muito no começo e ir na banguela até o destino. Com uma propulsão igual ao Motor Shawyer você não precisa de combustí­vel, pode usar energia elétrica via painéis solares ou mesmo via um reator nuclear.

A segunda geração do motor vai usar supercondutores para que as microondas ricocheteiem dentro do ressonador de forma milhares de vezes mais eficiente. Mesmo aplicando as limitações teóricas um motor desses produziria forças na ordem de 0,93 toneladas por quilowatt. Um motor de Fiat Uno 1.0 tem 33 kW de potência. Daria para levitar o carro, mover uma hélice e ainda acionar o ar-condicionado.

Uma nave espacial com propulsão não-newtoniana se pareceria com isto:




Você aceleraria continuamente até metade do caminho, então começaria a desacelerar. Uma viagem a Marte não levaria meses, talvez não passasse de uma semana. Acelerando continuamente a 1 G resolverí­amos os problemas causados por longo tempo em gravidade zero, e alcançarí­amos velocidades só limitadas por Einstein e por nossos escudos de micrometeoritos.

Na Terra até seu colchão poderia flutuar, carros economizariam combustí­vel utilizando repulsores para diminuir o peso. Em vez de uma tonelada, os pneus só teriam que suportar 300 kg, por exemplo.

Aviões não teriam mais que depender de Bernoulli para voar. Suas turbinas gerariam energia elétrica e propulsão horizontal, enquanto repulsores no casco gerariam a sustentação. Seria o fim das pistas, todo avião teria decolagem vertical.

ISTO seria viável:



Cientistas podem ser muito conservadores. A maioria dos crí­ticos do EmDrive diz que não funciona por não fazer sentido. Se não fossem os nomes sérios replicando o experimento e constatando resultados esquisitos, ninguém daria a menor bola para as alegações de Shawyer. É injusto mas há tanto maluco por aí­ que ou os cientistas os bloqueiam ou não farão mais nada a não ser desqualificar picaretas.

O segredo é perceber quando o que parece maluquice tem um fundo de verdade. No caso o experimento da NASA ter dado resultado quando não deveria torna o Motor Shawyer muito mais interessante, pois um simples caso de metodologia falha não deveria produzir resultados assim.

Pode ser que não dê em nada, mas também pode ser que"¦




Fontes

http://meiobit.com/294169/emdrive-shawyer-engine-nasa-comprova-propulsor-anteriormente-impossivel/

http://www.wired.co.uk/news/archive/2014-07/31/nasa-validates-impossible-space-drive
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Citação de: Bruce Leeroy
Eu vou escrever pra caralho porque você escreve pra caralho, então você vai ler pra caralho, caralho.

Offline The Chosen One

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Re:EmDrive - O motor impossivel saido da ficção cientifica
« Resposta #1 Online: Agosto 08, 2014, 08:45:49 am »
Eu tava lendo sobre isso...

Mas o que mais me surpreendeu é que meu numero ICQ ainda funciona!

Offline Bruce Leeroy

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Re:EmDrive - O motor impossivel saido da ficção cientifica
« Resposta #2 Online: Agosto 08, 2014, 11:09:33 am »
hahaha ai caralho, acabei de ler o topico do icq e vc falando dele aqui de novo.

Cara, essas descobertas cientí­ficas costumam demorar caralhadas de anos pra funcionar de fato. Mas já é um sinal.
Sho'nuff: Alright, Leroy, who's the one and only master!?
Leroy: I AM!

Offline Screamer

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Re:EmDrive - O motor impossivel saido da ficção cientifica
« Resposta #3 Online: Agosto 08, 2014, 03:59:09 pm »
O Chosen tá feliz demais com o ICQ dele huhahuahuauhau.
Cara se esse EmDrive funcionar, isso aí­ vai ser tão ou até mesmo mais importante que a invenção da roda para a humanidade, pois ele vai mudar todos os conceitos de todo tipo de transporte que conhecemos, desde bicicletas até os foguetes espaciais.

Com os cientistas geralmente são céticos, eu acho que essa parada possa funcionar sim. Falar que não faz sentindo cientí­fico não fale, pois uma coisa comum que é a força da gravidade também não faz sentido e até hoje não tem explicação cientí­fica.
Para tirar meu Brasil dessa baderna, so quando o morcego doar sangue e o saci cruzar as pernas.

Offline Noob-Eterno(-Saibot)

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Re:EmDrive - O motor impossivel saido da ficção cientifica
« Resposta #4 Online: Agosto 08, 2014, 05:48:48 pm »
Muito foda! São tempos bacanas para nós.

Vi outro dia um artigo sobre uma tecnologia que pode levar aos sabres de luz num futuro distante.
(Se bobear foi até aqui, não me julguem por não verificar hahaha)

Sabres de luz + carros voadores.... Em breve estaremos aprendendo sobre A Força.

Offline Slaughter

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Re:EmDrive - O motor impossivel saido da ficção cientifica
« Resposta #5 Online: Agosto 10, 2014, 04:30:29 am »
Tem outras implicações disso ai funcionar, por exemplo:

O problema nº1 de fazer uma viagem espacial pra lugar algum é a gravidade da Terra. A Terra é grande e densa, então você precisa dum foguetão enorme com potência absurda pra sair da órbita senão o negócio cai de volta. E isso custa uma grana, tanto que aqui no Brasil temos uma vantagem muito foda (e não muito aproveitada) de que lançamentos na linha do Equador gastam menos combustivel. íˆ por isso que qualquer paí­s com capacidade de lançamento espacial tem capacidade de criar e lançar ICBMs, é quase o mesmo conceito.

A frase clássica de ficção cientifica - Sair da orbita da Terra é meio caminho pra qualquer lugar. Pra dar uma idéia pro pessoal, sair da órbita gasta muita energia, comparavel á isso só sair do sistema solar ou ir pra Mercúrio (gasta MAIS DeltaV que sair do sistema solar! íˆ por causa do sol!)

EM resolve o problema da propulsão... no espaço. Bota um EmDrive, um reator nuclear fodônico e dá pra ir pra onde quiser. Até onde eu saiba algo como o EmDrive é inutil pra lançar um foguete. Vamos continuar lançando foguetes com combustivel quimico pra sair da Terra, provavelmente por séculos. EmDrive não gera tanto empuxo pra levar um foguete a órbita, se gerasse, poderiamos fazer aviões com EmDrive.

O que isso pode fazer é baratear os custos do foguete, porque só precisa de um ou dois estágios (sabe aqueles negócios grandões que ficam no lado do foguete e depois caem quando ele tá lá no alto? Isso é um estágio, é como um tanque de combustivel descartavel) pra órbita e pronto, dai liga um reator nuclear, ativa o EmDrive e divirtam-se. Passou da órbita, é questão de ter combustivel nuclear, pronto. O problema é sair dela.

Isso poderia ser resolvido se construissem fábricas robóticas na órbita (provavelmente num asteroide) ou na Lua, mas ai existem outros problemas.

Esse link aqui dá uma boa idea do trabalhão que é sair da gravidade da Terra: http://pt.wikipedia.org/wiki/Velocidade_de_escape

A unica alternativa seria um elevador espacial, mas acho eles muito impráticos e até perigosos - Imagina aquela porra sendo derrubada por um ataque terrorista, daria muita merda.

Outro detalhe seria o preço e capacidade de lançamento. O EmDrive seria muito louco pra mandar sondas e naves pra outros planetas. Como só precisa de combustivel quimico pra sair da órbita, o preço cai muito. Com a tecnologia usada atualmente (foguete quimico) demora meses pra ir e voltar de Marte, isso é ruim, muito ruim. Com EmDrive, é só botar no espaço e pronto, dai é só focar em manter os tripulantes vivos e o equipamento intácto.

Mesmo assim, mandar foguete pro céu é caro e mesmo que tivessemos lançando foguetes o tempo todo, teriamos problemas com acesso a materiais, energia, janelas de lançamento, etc.

Pra terminar: Esse novo motor, se funcionar, vai ser do caralho. Vai nos jogar acho que meio ou um século á frente em viagem espacial. Os chineses, indianos, russos, americanos, europeus, até brasileiros vão jogar MUITA GRANA nessa tecnologia, o cara que inventou isso, se tiver patente, vai nadar em dinheiro. Se funcionar, prevejo um homem em Marte até 2030, talvez 2025. Aposto que já nasceu e é chinês.
Membro da Comunidade desde Jul 9, 2003, 10:31pm

Citação de: Bruce Leeroy
Eu vou escrever pra caralho porque você escreve pra caralho, então você vai ler pra caralho, caralho.

Offline Screamer

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Re:EmDrive - O motor impossivel saido da ficção cientifica
« Resposta #6 Online: Agosto 11, 2014, 09:51:59 am »
Lauta, teoricamente o EmDrive não tem força de empuxo para vencer a gravidade, mas ele tem força para diminuir o peso que os foguetes precisariam lançar. Com isso em vez de, por exemplo, carregar 4 toneladas de combustí­vel e queimar a metade só para entrar em órbita você leva somente 1 tonelada e queima 20% no lançamento.

Da mesma forma para os aviões, o EmDrive serviria para que a decolagem fosse vertical, imagina decolar sem necessidade de pistas. As turbinas ficariam por conta somente do empuxo e o EmDrive pela sustentação.

Carros, idem, em vez do motor a combustão carregar, por exemplo, 1350 kilos, você coloca um EmDrive para aliviar o peso e o motor só sente uns 350 kilos.... o mais legal da reportagem é ver a possibilidade do skate flutuante do De Volta para o Futuro.
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Offline The Chosen One

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Re:EmDrive - O motor impossivel saido da ficção cientifica
« Resposta #7 Online: Agosto 11, 2014, 04:34:36 pm »
Fontes de energia é um problema sério para a humanidade no momento... imaginem que a única razão pela qual ainda não temos aquelas "Mechas" ou roupas robóticas de combate (aquelas bem truculentas anti-tank) é porque ainda não inventamos ainda uma fonte de energia que dê suporte individual e de longa duração a estas.

Inclusive os Eua fabricaram uma dessas pra testes mas ela só funcionava ligada aos cabos de energia hehe.

Acredito que como na matéria foi mencionado, o problema do Emdrive é ter uma fonte de energia leve e potente o suficiente pra dar a potência necessária ao equipamento. Não só para isso, mas imaginem todos os veí­culos, leves ou pesados funcionando exclusivamente com força elétrica e sem sofrer ou precisar de bateriais absurdas para isso...

Quase um Arc-Reactor do Iron man...

Offline Duccini

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Re:EmDrive - O motor impossivel saido da ficção cientifica
« Resposta #8 Online: Agosto 14, 2014, 10:59:12 am »
os cientistas geralmente são céticos
Os medrosos, você diz.


a força da gravidade também não faz sentido e até hoje não tem explicação cientí­fica.
No seriado Through The Wormhole é apresentada a teoria de que a gravidade pode se originar de uma das dimensões contempladas na teoria das cordas, e por esse motivo ela chegaria até essa dimensão muito mais fraca que o campo magnético e as forças nucleares.


E o que eu achei mais legal da matéria foi ter a foto da Serenity, do seriado Firefly.
« Última modificação: Agosto 14, 2014, 11:03:52 am por Duccini »