Diário de um Assassino (baseado no universo Fallout)

 

 

 

Essa história se passa 10 anos após a vitória do The Chosen one sobre o Enclave.

 

 

Capítulo 1 - O Início de Uma Vida

 

            Existe certas perguntas na vida, que apenas um tipo de pessoa sabe a verdadeira resposta! Quanto vale uma vida? Quem poderia responder? Assassinos, sim, os assassinos! Essas pessoas sabem o verdadeiro valor de uma vida... e eu tenho meu saco de dinheiro para provar isso.

           

            Não nego, sou um assassino e trabalho para a máfia. Se me mandam matar, eu mato, não importa a maneira, seja todo mundo vendo ou silenciosamente. Creio que assassinos não existiriam se ninguém se metesse a otário de mexer com a máfia, por isso, o culpado pela morte de uma dessas pessoas não sou eu, e sim ela própria!

 

Estamos em um mundo sem lei, ta, ok, algumas cidades tentam manter a lei, mas não é o suficiente. Meu posto de comando, ou centro de reuniões da máfia fica numa cidade grande, controlada por várias famílias e gangues. Uma cidade tomada pelo caos... não existe lei, você é a sua própria lei, e se você souber andar com cautela, com certeza sobreviverá. Essa cidade chama-se New Reno... Várias famílias cresceram aqui... histórias contam que antigamente, mas especificamente 10 anos atrás, existiam 4 famílias, Os Mordino, a Salvatore, a família Bishop e os Wrights, os únicos que eram considerados uma VERDADEIRA família. Quem foi bom e cauteloso o suficiente, sobreviveu pra contar que esse tal The Chosen One aí, foi maluco de desafiar 3 dessas grandes famílias, e venceu. Otário... seguir pelo lado bom da história não leva a nada... aqui ou você se enquadra no ambiente ou morre e vira parte permanente do cenário.

 

Depois da morte dessas 3 famílias, os Wrights ficaram livre para vender seu álcool batizado pelo mundo... aaahh eles faturaram! Até que outras famílias foram se formando. A primeira a entrar na disputa do controle da cidade foram os Steiner, ele invadiu o Cat’s Pow com mais de 15 homens armados até os dentes, só para dizer que daquele momento em diante, aquele local estava sob sua jurisdição... eh eh eh, pelo que eu ouvi, depois dessa invasão foi aquela festa!! Resumindo, os Steiner estavam brincando com a Prostituição e prostituição escrava. A família de Steiner é formada da seguinte forma, o pai, John Steiner está no comando, com seu filho Mark Steiner como segundo.

 

Depois vieram os Maynard, para quem atualmente trabalho entre aspas... não tenho dono, não aceito essa colocação... para mim quem paga mais é meu chefe, mas até agora quem me pagou mais foi a família Maynard. A família Maynard decide tomar o lugar da venda de drogas... antes sem dono, tomado apenas por algumas gangues... Maynard reuniu uma boa tropa, e saiu ameaçando todas as gangues do local, em que eles deveriam comprar as drogas da família Maynard e revendê-las... lógico que alguns não aceitaram... mas esses não existem mais. Stun Mynard é o nome do patriarca da família... tem dois filho, que na verdade não fazem nada, são filhinhos de papai, são eles: o Desso e o Carbex... aaahh, eu peguei uma briga com Carbex uma vez por causa de uma mulher que eu juro que se me pagarem pra matar ele eu mato! Como eu me juntei a eles?? Bem... eu já trabalhava nesse ramo lucrativo antes de vir para New Reno, trabalhei em NCR e em Redding (aqueles mineradores eram loucos), até perceber que ganharia mais se fosse trabalhar em New Reno. Não devia a ninguém... tinha e tenho meu próprio equipamento, um Sniper Rifle com um Zoom formidável, algumas injeções letais, veneno, uma roupa furtiva, uma faca realmente boa, uma Magnum e etc... besteirinhas de trabalho.

 

Estava vestido normal, com minha bolsa nas costas, quando cheguei em New Reno e me deparei na Virgin Street, a rua principal... andando um pouco, notei a esquerda o Cat’s Pow, de onde acenaram para mim umas prostitutas bem gostosas.Continuando meu caminho, minha atenção foi logo chamada por um local com um letreiro enorme e luminoso: MAYNARD’S CASSINO. Ao entrar no cassino percebi logo o clima... lá vem algum novato ou maluco querendo morrer. Eu já havia ouvido sobre essas famílias, mas nunca pensei que fossem tão numerosas... tinha bem uns 2 homens com mais de 2 metros em cada porta do cassino, todos bem vestidos... e mais uns 20 escrotamente disfarçados pelo bar. Simplesmente cheguei a um deles e falei:

 

- Ôh grandão idiota! Quero falar com o senhor Maynard!

 

E o cara respondeu com toda calma:

 

- Quem é você sua coisinha insignificante?? Quem pensa que é para chegar aqui dando ordens.


- Sou a coisa insignificante que vai matar você se não me levar até o Senhor Maynard.

 

            As vezes eu acho que deveria medir mais minhas palavras, o cara fez uma cara tão feia que eu pensei que ia virar no avesso, tentou desferir um golpe em mim mas foi lento demais para a minha faca, desviei com facilidade do ataque e cravei a lâmina entre suas costelas... foi o tempo de ver o outro que estava do lado sacando uma metralhadora Tommy Gun que pela cara estava carregada, corri e saltei para atrás do balcão com uma chuva de balas na minhas costas... coitado do homem que tava sentado lá quieto bebendo... nem viu o que acertou! Tirei meu rifle da sacola, em tempo de ver o barman voar em cima de mim com uma garrafa quebrada... esses caras são loucos?? Eu não tinha escolha, saquei a Magnun e desperdicei duas preciosas balas na barriga daquele barman infeliz, em tempo de ver mais balas da Tommy Gun rasgando a parede fina de madeira do balcão e eu rastejando pelo chão com o rifle na mão... quando percebi a pausa nos tiros, certamente ele estava recarregando, levantei e tive tempo suficiente para mirar no meio de sua cabeça. Aquele monstro de 2 metros caio no chão morto. O outro ainda estava no chão, sangrando feito um brahmin abatido, cheguei até ele calmamente, sob uma chuva de olhares assustados, com o rifle em apenas uma das mãos e falei:

 

- Será que você pode POR FAVOR me levar até o senhor Maynard?

 

- Não precisa! Falou uma voz rouca. – Eu estou aqui!

 

Vi do alto da escada descer um homem com aparência boa e um pouco gordo, mas já com seus 58 anos cercado de seguranças que faziam uma cara mais feia ainda para mim quando viam a bagunça do local.

 

- É realmente muita ousadia de sua parte vir aqui no MEU CASSINO e causar uma confusão dessas, você não acha meu rapaz?

 

- Eu pedi “educadamente” a esse paspalho aqui para falar com o Senhor, mas ele não me ouviu.

 

- Meu jovem, meu jovem, meu jovem, he he he aqui as coisas não funcionam assim... você me dá um bom motivo e eu marco com você o horário. MAS EU NÃO ESTOU VENDO NENHUM BOM MOTIVO PARA MANTER VOCÊ VIVO AGORA! VOCÊ SIMPLISMENTE MATOU E MACHUCOU SERIAMENTE DOIS DOS MEUS MELHORES CAPANGAS!

 

- Melhores?? É isso que você chama de melhor?? Ah... qual é? (falei indo aplicar um Stimpack no cara que levou a facada) esses caras não nem agilidade nem mira para atirar, dê uma olhada no seu balcão e no seu cliente no chão?? Isso é ser um dos melhores??

 

            Nesse momento, o senhor Maynard fez uma cara horrorosa e sacou uma Desert Eagle tão polida que ainda se podia ler a escritura do registro da arma. Notando que ele ia me matar, fui sacar a minha 44, só que eu não estava preparado, e por um erro imperdoável meu fui derrubado com uma rasteira, me fazendo cair lado a lado do grandão que eu havia esfaqueado. Estava preso... no chão e ia morrer... pela primeira vez na vida vi o que chamam de medo. Mas para minha surpresa e surpresa de todos, o chefão chegou, apontou a arma para minha cabeça, no último instante virou a arma para a cabeça do grandão e atirou... pareceu câmera-lenta. Eu ainda vi o cara tremendo até morrer.

 

- NÃO PAGO NINGUÉM PARA SER INEFICIENTE! E QUE ISSO SIRVA DE LIÇÃO PARA TODOS VOCÊS. Houve um silêncio inquietador no recinto. Após suas breves palavras, ele se voltou para mim e falou mostrando que é um homem de boa memória: -Você é muito petulante meu rapaz, cuidado com suas palavras... elas pode matá-lo um dia... venha, suba, vamos até meu escritório.

 

            Subi as escadas atrás do Sr. Maynard, mais atento que nunca... não queria levar outra rasteira. Até que ele me levou a um quarto, obviamente seu escritório, e estava bem arrumado, nem parece que está localizado em New Reno. Com uma lareira no canto acesa com um foguinho de nada crepitando, fazendo um jogo de sombra sinistro na sala.

 

- E então, o que você quer exatamente? Disse ele sentando em sua poltrona atrás da sua mesa cutucando um cachimbo preparando o fumo (ou droga, sei lá!)

 

- Eu quero trabalhar para o senhor... dizem que é o que paga melhor e o que tem mais serviços para um homem de valor.

 

- Que valor?? Você?? Auahauhauahuahauah, meu jovem, você é como qualquer um aqui nessa cidade! EH EH EH auahahuahuahua. Mas devo admitir que você é especial, tem habilidades, derrubar Mó e Tobias foi um ato de coragem e destreza!

 

(Hum, Mó e Tobias, então as bestas tem nome?)

 

- Qual o seu ramo meu rapaz?? Falou ele em um tom animado e ansioso, olhando para mim com um sorriso de interesse!

 

- Assassino! Sou assassino profissional. Mato de qualquer forma, com estardalhaço, sem estardalhaço, com dor ou sem dor, esse ponto fica a critério do contratante.

 

- Contratante?? Se eu não te contratar você procurará outro??

 

(Para mim: - Que pergunta idiota!) Claro que sim.

 

- Hum... eh eh eh, mais uma vez sendo ousado! (esse cara sabe ler mentes??) Já te avisei para medir suas palavras garoto!! Eu poderia levar isso como uma ameaça e matá-lo aqui mesmo! Mas... todavia entretando, é realmente muito arriscado perder você... eu não quero o seu poder de destruição na mão de meus rivais... ok... está contratado. Você agora tem privilégios aqui meu jovem, todos o conheceram! Você terá desconto na “New” New Reno Armys, uma loja de armas que fica a leste do antigo cassino dos Salvatore que agora é uma repartição dos Steiner, mas não garanto descontos no Cat´s Pow, você sabe... quem controla aquele local são meus rivais, e eu creio que eles não vão achar bom um homem de seus inimigos andando por seus recintos. Onde você trabalhou antes??

 

- Não se preocupe com isso senhor Maynard... sei ser discreto... mas peço-lhe que não saia espalhando que sou seu novo assassino contratado... Facilita meu trabalho!

 

- UHA AHAH AH AUHA UAH AUH. Ok rapaz, desde que você não apareça morto tudo bem, mas você não respondeu minha pergunta, onde você trabalhou antes?

 

- Trabalhei em Redding contratado por mineradors para matar os mineradores rivais... era uma diversão ficar do alto do Canyon atirando nos mineradores drogados correndo de um lado para o outro. E em NCR para um dos membros do governo assassinando líderes de revoluções e de acampamentos que se recusavam a se unir à República!

 

- É o suficiente! Falou ele dando uma baforada no cachimbo. - Mas mesmo contratado, eu ainda não o aceitei por completo... quero que cumpra a sua primeira missão, uma missão de teste... e não será fácil... se conseguir, você será recompensado. Receberá agora $400 como pagamento inicial e outros 600$ quando terminar. E então?? Aceita o trabalho?

 

Sem nem saber o que era, falei: - Aceito!

 

- Pois bem... então essa é a sua primeira missão. Existe um certo indivíduo, que está me devendo uma certa grana, e que deixou de freqüentar meu cassino, porque eu o estava cobrando, de uma certa forma... um pouco rude. Por causa disso, ele foi pedir proteção aos Steiner. Como aqueles filhos da mãe só querem que eu leve prejuízo, eles aceitaram... você deverá se infiltrar e matar esse homem. Seu nome é Rint, um pouco baixo, magro, cabelos curtos e uma coisa que se você olhar não vai errar... ele não tem a orelha esquerda... que ele perdeu... bem, eh eh eh, quando eu fui cobrar ele. Não tem erro, encontre-o e mate-o da forma como quiser.

 

- Preciso saber por onde ele habitualmente anda!

 

- Você não terá dificuldades em achá-lo. Todas as noites ele está no cassino dos Steiner, que fica ao lado do Golden Porn bebendo e jogando de graça. Pelas manhãs ele fica trancado num quarto no 1º andar do edifício.

 

- Ok então senhor Maynard... depois de amanhã, ele estará dentro de uma cova como o senhor quer.

 

- Por que só depois de amanhã??

 

- Porque nada que é feito pra ontem sai perfeito... amanhã vou passar o dia e a noite no cassino observando todos os movimentos que ocorrem que envolvam segurança do local e o nosso garoto de ouro chamado Rint... aí depois de amanhã bolarei o plano de ataque e no mesmo dia ele estará morto.

 

- Assim que eu gosto, um homem que pensa antes de agir. Pois bem, faça como quiser, desde que eu o veja enterrado em Gogolta para mim está bom! Aqui está como prometido os $400 iniciais, use-os como quiser. Agora saia, deixe me pensar nos meus assuntos particulares. Ah, me faça um favor, chame Roger, um cara aí do lado de fora do meu escritório, ele vai se encarregar de dizer ao resto do grupo que você está empregado de forma discreta!

 

Ao sair do recinto, não vi só um homem, mas vários, tive que perguntar quem era Roger para ele poder se identificar... era um cara alto e mal encarado, com uma cicatriz na altura da bochecha, avisei-lhe que o senhor Maynard queria falar com ele e ele saiu murmurando algo como: - Tomara que seja para te matar! Eu, ousado como sempre falei murmurando também: - Venha tentar! Não sei se ouviu, mas a porta fechou com uma certa força!

 

Quando já estava saindo do cassino para procurar o meu local em que eu ficaria alojado me preparando, Roger gritou:

 

- Ei paspalho! Venha aqui.

 

Um pouco ofendido, fui amarrando a cara.

 

- O senhor Maynard mandou eu te mostrar o seu quarto (disse ele abrindo um sorriso)... siga-me!

 

Porque será que ele tava rindo?? Será que era porque ele soube que eu fui contratado??

 

Bom, pelo menos agora eu tenho um local só meu e seguro em que eu poderei fazer a manutenção de minhas ferramentas e planejar o ataque. Chegando no local, Roger destravou aporta do quarto e me entregou a chave... a porta era de ferro... achei melhor, ia proteger melhor meu equipamento enquanto estivesse fora.

 

- Esse é seu quarto paspalho! Qualquer coisa pode me chamar! Falou ele dando uns tapinhas nas minhas costas e indo embora. Acho melhor falar com ele... não quero que paspalho se torne um apelido! Mas falarei outra hora.

 

Sozinho no quarto, arrumei minhas roupas na pequena cômoda do quarto e espalhei meu material sobre a cama... contando 1 Sniper Rifle com carga para 6 balas FMJ, 6 clipes de balas FMJ completos, uma seringa médica de metal, um pote de um veneno letal (muito poderoso, composto de veneno de escorpião misturado com veneno de Floater e de Centaur... uma mistura muito rara e difícil de fazer, já que eu tive que matar os “doadores” do líquido), uma roupa furtiva negra, uma 44 magnum mais 36 balas JHP, uma faca de combate, uma Shiv e uma corda. Tudo em perfeito estado de conservação. Conferido o matéria, eu iria para a segunda parte do plano... a espionagem do local.

 

Escrito por The_Chosen

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